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Zilda Arns será velada na sexta-feira e sepultada no sábado em Curitiba

Por Da Redação
14 jan 2010, 12h16

O corpo da médica pediatra e sanitarista brasileira Zilda Arns, vítima do terremoto no Haiti, deveria chegar ao Brasil na madrugada desta sexta-feira, no avião que traria de volta ao país o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Foi o que informaram assessores do Ministério da Defesa, em Brasília, e militares brasileiros da missão de paz das Nações Unidas no Haiti, que falaram por telefone à Agência Estado.

O avião partiria de Porto Príncipe, capital haitiana, às 17 horas locais – 20 horas pelo horário de Brasília -, e traria também o senador Flávio Arns (PSDB-PR), sobrinho de Zilda Arns, que estava no Haiti como coordenadora da Pastoral da Criança, entidade da qual foi fundadora.

O avião pousaria na Base Aérea de Brasília, onde outra aeronave estaria aguardando para transportar o corpo da médica brasileira para Curitiba. Ela será velada nesta sexta-feira, no Palácio das Araucárias, sede do governo estadual do Paraná.

Segundo informou a Pastoral da Criança, será celebrada uma missa de corpo presente às 14h do sábado no Palácio das Araucárias, logo antes do sepultamento no Cemitério da Água Verde, em cerimônia restrita a familiares.

Os integrantes da missão de paz que falaram com a Agência Estado por telefone informaram que o avião do ministro Jobim não traria os corpos dos 14 militares brasileiros que morreram no terremoto. Os procedimentos para o embarque desses corpos ainda não foram concluídos.

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Morte – Zilda Arns morreu instantaneamente ao ser ferida por escombros após o terremoto que devastou o Haiti na terça-feira. Ela foi atingida na cabeça por destroços da igreja onde proferia uma palestra. A informação foi confirmada nesta quinta-feira por uma nota enviada pelo gabinete do senador Arns.

Segundo o documento, a médica brasileira já havia terminado sua explanação no momento do tremor, mas ficou na igreja para responder as dúvidas de um dos padres presentes ao evento. Zilda fazia uma palestra destinada a padres e seminaristas que se preparavam para receber o trabalho da Pastoral da Criança no Haiti. Segundo a embaixatriz brasileira no Haiti, Roseana Kipman, padres que estavam na palestra foram soterrados.

Nascida na cidade de Forquilhinha, em Santa Catarina, no dia 25 de agosto de 1934, Zilda fundou nos anos 80 a Pastoral da Criança, por meio da qual ajudou a combater a mortalidade infantil no país. Ela era também fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Zilda era irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, cardeal arcebispo emérito de São Paulo, e vivia em Curitiba.

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