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Zelensky acusa Rússia de usar fome como arma de guerra na Ucrânia

Presidente ucraniano também acusou Kremlin de bloquear todos os portos marítimos do país que já estavam abastecidos com produtos para exportação

Por Da Redação Atualizado em 6 abr 2022, 19h04 - Publicado em 6 abr 2022, 17h20

Em discurso a parlamentares irlandeses, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta quarta-feira (6) que a Rússia está destruindo empresas agrícolas e bloqueando rotas marítimas de modo a usar a fome como arma de guerra.

“Esta noite, mísseis russos atingiram o território de nosso Estado novamente. E mais uma vez o foco foi na infraestrutura civil usual”, disse. De acordo com o líder ucraniano, já se tornou marca registrada do Exército russo destruir locais de armazenamento de combustível, centros de distribuição de alimentos e máquinas agrícolas. 

+ Por que os EUA miram as filhas de Putin em nova rodada de sanções

Zelensky acusou ainda o Kremlin de bloquear todos os portos marítimos da Ucrânia, que já estavam abastecidos com produtos agrícolas para exportação. 

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“Eles também consideram a fome como sua arma. Como uma ferramenta de dominação. Sem nossas exportações, não é apenas uma escassez, mas uma ameaça de fome para mais de uma dezena de países da África e da Ásia. Porque não haverá volumes físicos suficientes de produtos e os preços aumentarão significativamente”, completou.  

Segundo ele, “um país que faz isso não merece estar no círculo dos países civilizados” e uma eventual crise de fome irá causar “no mínimo uma turbulência política”, podendo chegar a surtos de violência em regiões instáveis e um novo fluxo em massa de refugiados. 

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+ Negociações entre Moscou e Kiev seguem, apesar de acusações de ‘genocídio’

Mais cedo, o presidente ucraniano já havia acusado a Rússia de crimes de guerra e “genocídio” na cidade de Bucha, ao norte de Kiev, onde centenas de corpos foram encontrados, no último domingo, 3, muitos deles com sinais de torturas e de execuções sumárias. As vítimas estariam trajando roupas civis e muitas estavam com as mãos atadas.

Desde o início do conflito, em 24 de fevereiro, o governo ucraniano acusa a Rússia de atacar infraestrutura civil como hospitais, escolas e prédios residenciais, principalmente na cidade portuária de Mariupol, um dos maiores focos de ataque devido à sua posição estratégica. 

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O Kremlin nega veementemente as acusações e culpa os Estados Unidos e o Ocidente de realizarem uma campanha de difamação contra o país. 

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