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Yingluck Shinawatra é eleita primeira-ministra na Tailândia

Empresária é a primeira mulher a assumir a chefia de governo no país asiático

Por Da Redação
5 ago 2011, 04h26

Yingluck Shinawatra foi eleita pelo Parlamento nesta sexta-feira a nova chefe do governo da Tailândia, convertendo-se assim na primeira mulher tailandesa a desempenhar o cargo em um país com uma profunda divisão política.

Yingluck, de 44 anos e agora no poder após uma meteórica carreira política de apenas quatro meses com seu irmão à sombra, substitui Abhisit Vejjajiva, líder do Partido Democrata e primeiro-ministro desde dezembro de 2008.

A primeira-ministra, irmã mais nova do governante deposto em 2006, Thaksin Shinawatra, venceu as eleições legislativas realizadas em 3 de julho à frente de seu partido, o Puea Thai (dos Tailandeses).

Sua escolha, com o apoio de mais da metade dos votos da Câmara, a transforma na 28ª pessoa a ocupar a chefia do governo tailandês de forma democrática desde que a Tailândia adotou o sistema de monarquia constitucional, em 1932, após séculos de absolutismo.

No total, 296 deputados votaram a favor de Yingluck, única candidata proposta pelos partidos representados no Parlamento, 197 membros se abstiveram e outros três se pronunciaram contra.

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“A senhora Yingluck obteve mais da metade dos votos, portanto declaro que foi escolhida primeira-ministra”, disse o presidente do Parlamento, Somsak Kiatsuranont.

Estabilidade – O principal desafio que aguarda a nova primeira-ministra, formada no mundo empresarial e quase sem experiência política, será dirigir a Tailândia rumo à estabilidade após uma crise iniciada por causa do golpe de Estado perpetrado pelos militares contra seu irmão Thaksin, em 2006.

Com a posse de Yingluck, chega a quatro o número de vezes em que a chefia do governo tailandês mudou de mãos desde o último levante.

O partido político liderado pelo clã Shinawatra formou uma coalizão de governo com outras quatro formações menores e em conjunto controlam 300 das 500 cadeiras que compõem o Parlamento.

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A eleição de Yingluck, cuja nomeação como primeira-ministra deverá ser aprovada pelo rei, Bhumibol Adulyadej, representa também um triunfo para os chamados “camisas vermelhas”.

Entre os deputados do partido Puea Thai figuram dirigentes dos “camisas vermelhas”, protagonistas dos protestos entre abril e maio em Bangcoc e que foram esmagados a tiros pelos soldados.

No total, 92 pessoas morreram e 1.800 ficaram feridas por causa das explosões de bombas e em enfrentamentos travados entre as forças de segurança e os manifestantes da Frente Unida para a Democracia e contra a Ditadura.

Thaksin reside em Dubai desde que em 2008 fugiu da Tailândia para escapar da pena de dois anos de prisão imposta por um tribunal tailandês após condenação por corrupção.

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(com Agência EFE)

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