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Xi chama Trump de amigo e diz que ninguém quer quebra total de relações

China não está interessada em uma separação drástica e ‘parceiros americanos também não estão’, disse

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h45 - Publicado em 7 jun 2019, 16h27

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou nesta sexta-feira, 7, que, apesar das tensões comerciais com o governo americano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é seu amigo e nenhum dos dois países está interessado na ruptura “total” das relações.

“Apesar das nossas discussões comerciais, há uma relação muito próxima entre China e Estados Unidos. Temos uma enorme troca comercial e é difícil imaginar uma ruptura total”, disse Xi em discurso no plenário do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, na Rússia.

O líder chinês, que participa do evento na qualidade de convidado de honra, afirmou que a China não está interessada em uma separação drástica e que “os parceiros americanos também não estão”.

As declarações são feitas em meio a novas tensões entre os dois governos por causa do veto americano à empresa de telecomunicações Huawei, um novo capítulo na guerra comercial aberta pelos Estados Unidos.

A disputa comercial entre as duas potências começou no ano passado e aumentou no início de maio, quando Washington aumentou para 25% as tarifas sobre 200 bilhões de dólares em produtos importados da China.

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Como represália, o governo chinês anunciou a imposição de uma taxa de 25% a 60 bilhões de dólares em produtos americanos.

Além disso, Trump vetou a operação da Huawei nos Estados Unidos, por meio de um decreto. O presidente americano acusa a empresa de espionagem industrial e de ser um “instrumento” da China, o que gerou preocupação no mundo todo sobre como a medida vai afetar os produtos da marca chinesa.

Trump também vem encorajando outras nações aliadas a barrarem a participação da Huawei em seus mercados.

‘Guerras reais’

Também em São Petersburgo, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que as táticas americanas agressivas levarão a guerras comerciais – e possivelmente reais.

Com algumas das palavras mais duras que já dedicou ao tema, Putin acusou Washington de “egoísmo econômico desenfreado”. Ele ressaltou os esforços dos Estados Unidos para frustrar a construção de um gasoduto russo para a Europa e sua campanha para persuadir países a impedirem a Huawei de ser fornecedora de redes de telefonia.

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“Estados que antes promoviam o livre-comércio com concorrência honesta e aberta começaram a usar a linguagem das guerras comerciais e das sanções, de ataques econômicos explícitos e táticas de truculência e medo, de eliminação de concorrentes usando os chamados métodos não mercadológicos”, disse Putin.

“Vejam, por exemplo, a situação da Huawei, que eles estão tentando não somente sufocar, mas expulsar sem cerimônia do mercado global. Isso já está sendo chamado de primeira guerra tecnológica da era digital emergente em alguns círculos.”

O mundo corre o risco de mergulhar em uma era na qual “as regras internacionais gerais serão trocadas pelas leis de mecanismos administrativos e legais… que é como os Estados Unidos infelizmente estão se comportando, espalhando sua jurisdição por todo o mundo”, acrescentou Putin.

(Com EFE)

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