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‘Vivemos na Alemanha nazista?’, questiona Trump sobre o relatório russo

A informação em mãos da Rússia incluiria provas recolhidas pelos serviços de inteligência russos sobre uma suposta "perversão sexual" de Trump

Por Da redação
Atualizado em 11 jan 2017, 14h25 - Publicado em 11 jan 2017, 13h55

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu nesta quarta-feira que o governo russo nunca o chantageou com informações comprometedoras sobre sua vida privada e financeira, o que havia sido noticiado pela imprensa americana na noite de terça-feira com base em um relatório. O documento teve o conteúdo divulgado por vários veículos de comunicação americanos, entre eles CNN, The Washington Post e The New York Times.

Os veículos asseguram que o documento se encontra em mãos das agências americanas de inteligência, foi entregue na semana passada tanto a Trump como ao ainda presidente Barack Obama e contém informação comprometedora o “suficiente” para “chantagear” o presidente eleito. “A Rússia nunca tentou utilizar sua influência sobre mim. Não tenho nada a ver com a Rússia: nem negócios, nem empréstimos, nada”, disse Trump na rede social Twitter.

“As agências de inteligência nunca deveriam ter permitido que esta notícia ‘vazasse’ ao público. Mais um tiro contra mim. Vivemos na Alemanha nazista?”, acrescentou Trump, quem na noite de terça-feira rotulou o relatório como “notícia falsa” e considerou ser produto de uma “caça às bruxas política”. Em sua conta no Twitter, o magnata republicano também citou a resposta que o Kremlin deu nesta quarta-feira ao relatório, que tachou de “absoluta falsidade”.

“É uma absoluta falsidade, fabricada” por aqueles que têm interesse em “danificar as relações bilaterais” russo-americanas, disse à imprensa Dmitri Peskov, o porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, a quem os serviços de inteligência dos EUA acusam de interferir diretamente nas eleições presidenciais.

A relação entre Moscou e Washington se encontra em um momentode tensão porque as agências de inteligência dos EUA acusam o Kremlin de ter orquestrado uma série de ciberataques para influenciar nas eleições a fim de favorecer Trump e prejudicar a então candidata democrata, Hillary Clinton.

“Perversão sexual” — “Ganhei as eleições facilmente, o grande ‘movimento’ foi comprovado e rivais trapaceiros estão tentando minimizar nossa vitória com notícias falsas”, disse nesta quarta-feira o presidente eleito. A informação em mãos da Rússia incluiria provas recolhidas pelos serviços de inteligência russos sobre uma suposta “perversão sexual” de Trump em uma suíte de um hotel de Moscou.

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Segundo o documento, Trump teria contratado várias prostitutas para que urinassem enquanto ele observava. A festinha de Trump teria acontecido na suíte presidencial do Hotel Ritz Carlton na qual tinham se hospedado o presidente Obama e a primeira-dama, Michelle Obama, durante uma visita a Moscou.

O relatório citado também diz que as autoridades russas ofereceram a Trump atraentes negócios imobiliários relacionados especialmente à Copa do Mundo de 2018, que sejrá disputada na Rússia, mas o presidente eleito os teria rejeitado. O que Trump e seus assessores teriam aceito foi a informação sobre os democratas e Hillary Clinton, que a inteligência russa teria obtido através de ataques cibernéticos.

(Com agência EFE)

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