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Viúva do ex-ditador iugoslavo Tito é enterrada na Sérvia

Jovanka Broz foi sepultada no mausoléu erguido em memória do marido

Por Da Redação
26 out 2013, 12h47

Jovanka Broz, viúva do falecido ditador iugoslavo Josip Broz Tito e último personagem da história comunista do país, foi sepultada neste sábado no mausoléu de seu marido, em Belgrado (Sérvia). O enterro, assistido por aproximadamente 4 mil pessoas, não teve cerimônia religiosa. Uma guarda militar do Estado disparou uma salva de tiros em honra à Jovanka. O primeiro-ministro sérvio, Ivica Dacic, também fez uma breve oração fúnebre. A Iugoslávia se desintegrou na década de 1990, com o colapso do comunismo, dando lugar quando às repúblicas da Sérvia, Croácia, Montenegro, Eslovênia, Bósnia e Herzegovina e Macedônia.

Jovanka morreu no último domingo, aos 88 anos, vítima de uma parada cardíaca. Jovanka havia sido internada na semana anterior em estado crítico devido a um início de septicemia, infecção bacteriana que se espalha por todo o corpo. Ela já havia manifestado seu desejo de ser enterrada ao lado do marido no mausoléu Casa das Flores. Tito morreu em maio de 1980 depois de ter dirigido durante 35 anos a Iugoslávia.

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História – Procedente de uma família de camponeses, Jovanka uniu-se aos 17 anos à resistência comunista comandada por Tito durante a Segunda Guerra Mundial, na qual ganhou patente de capitão. Em 1948 foi contratada como secretária do gabinete de Tito. A data do casamento dos dois não é conhecida com exatidão, como acontece com muitos detalhes da vida privada do ditador, mas algumas biografias de Tito datam a união de 1952.

Quando Tito deixou de aparecer em público devido a uma doença no final da década de 70, seus colaboradores se voltaram contra Jovanka e a confinaram em prisão domiciliar, privando-a de seus documentos de identidade. Ela não teria, assim, visto seu marido durante os últimos três anos de sua vida. Sua última aparição em público foi durante o funeral oficial de Tito.

A viúva iniciou em 1983, junto a outros herdeiros de Tito, um processo pela herança do ditador, cujo valor nunca foi revelado, mas morreu sem ver o fim do processo. Depois de ter passado 30 anos isolada e em condições precárias, as autoridades sérvias devolveram seus documentos de identidade em junho de 2009 e concederam uma aposentadoria.

(com agência France-Presse)

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