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Violência se mantém na Síria, com pelo menos 22 mortes nesta terça (OSDH)

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31 jan 2012, 15h17

A violência deixou pelo menos 22 mortos nesta terça-feira na Síria, com operações das forças de segurança e combates entre o Exército regular e soldados dissidentes que aderiram ao movimento de contestação popular do regime de Bashar al-Assad, segundo militantes.

“O regime utiliza uma força desmedida em várias regiões da Síria e o poder de fogo empregado é o mais violento desde o início da revolução síria”, em março de 2011, comentou Rami Abdel Rahman, presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), com sede no Reino Unido.

Na província de Idleb (noroeste), seis civis foram mortos pelas forças do regime, incluindo três jovens vítimas de uma emboscada de milícias leais ao regime na localidade de Talaad, segundo o OSDH.

Ainda na mesma região, a explosão de um caminhão militar matou pelo menos um soldado em Ariha, onde um civil foi morto depois de ser atingido por uma bala perdida durante combates entre as forças de ordem e um grupo de desertores, segundo a mesma fonte.

Na região de Homs (centro), 14 civis foram mortos, sendo sete em um ataque com morteiros em Rastan, cidade onde o Exército sofreu “grandes perdas de vidas humanas e de materiais” há dois dias, segundo o OSDH.

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No subúrbio leste de Damasco, o Exército “ocupou Irbine e Zamalka”, acrescentou o OSDH, afirmando que as ruas de Irbine estavam “cheias de corpos” que ninguém podia retirar porque os disparos permaneciam.

Paralelamente, combates entre as Forças Armadas e soldados dissidentes prosseguiam em várias zonas das províncias de Idleb, Homs e Damasco, segundo a mesma fonte.

Esses episódios de violência não intimidam os opositores ao regime: em Daël (sul), cerca de 10.000 pessoas participaram no início da tarde do funeral de um soldado dissidente, transformando a cerimônia em manifestação contra o regime, segundo o OSDH.

Manifestações contra o regime também foram registradas em Basr al-Harir e em Deraa, onde as forças de segurança efetuaram ataques, segundo a mesma fonte.

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Em Rankous, 40 km ao norte de Damasco, “as forças sírias realizavam perseguições e prisões, enquanto o barulho de explosões ressoava em toda a região”, segundo o OSDH nesta terça.

Nesta cidade cercada há uma semana, sem água, energia elétrica e alimentos, as forças do regime “invadiram” casas, segundo militantes. E a cidade vizinha de Talfita era palco de tiroteios com metralhadoras pesadas.

A oposição convocou uma jornada de luto e de ira nesta terça-feira na Síria após a morte de centenas de pessoas na escalada da repressão, a algumas horas de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para tentar pôr fim ao banho de sangue.

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