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Violência de palestinos em Israel é alimentada pelas redes sociais

Jovens assistem a vídeos na internet para imitar ataques anteriores. Falta de uma organização por trás torna mais difícil saber onde será o próximo atentado

Por Paula Pauli
16 out 2015, 16h38

A internet tem tido um papel importante nos ataques de palestinos contra israelenses desde o início de outubro.

Os palestinos que têm cometido os atentados são jovens com pouca ou nenhum memória das duas intifadas e com acesso à internet. Nas redes sociais, eles procuram vídeos que mostram as agressões anteriores contra israelenses e pensam em formas de imitar o gesto. Facções palestinas também têm produzido vídeos com dramatizações, ensinando as pessoas a atacarem judeus com facas. “Desde que nasceram, esses jovens são induzidos a odiar e desumanizar os israelenses, com livros de escola que até excluem Israel dos mapas”, diz Guy Ziv, cientista político da American University, em Washington.

A internet é um dos principais diferencias entre os crimes de agora e as intifadas anteriores. “O movimento de agora é muito mais espontâneo. São jovens conectados por redes sociais que são induzidos, não por um grupo específico, mas por uma atmosfera de frustração e vingança que se autoalimenta”, diz Michael Herzog, ex-general israelense ativo nas negociações de paz entre Israel e Palestina.

Como os agressores são civis quase sempre sem filiação a organizações terroristas, eles não dispõem de armamento pesado. Por isso, recorrem aos mais inusitados tipos de arma branca, como facas de cozinha, machados, chaves de fenda e até um descascador de batatas.

A falta de um grupo comandando os atos torna mais difícil para Israel prever onde ocorrerá o próximo ataque. “Do ponto de vista do Hamas, ações isoladas como as que acontecem hoje trazem mais vantagens, porque não podem ser diretamente relacionadas ao grupo e é quase impossível que as autoridades israelenses tomem medidas preventivas”, diz Rex Brynen, cientista político da Universidade de McGill, no Canadá.

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