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Vietnã acusa China de falsificar etiquetas para burlar tarifas americanas

Segundo a imprensa estatal vietnamita, empresas chinesas estariam usando o artifício ao importar os produtos para o país

Por Redação
11 jun 2019, 14h27

O governo vietnamita disse que a China está rotulando intencionalmente como “Made in Vietnam” as etiquetas de seus produtos para contornar as tarifas impostas por Washington, no contexto da guerra comercial entre o governo chinês e o americano.

O esquema das empresas chinesas funcionaria primeiro exportando os produtos para o Vietnã e, lá, alterando as etiquetas. Somente então os produtos seriam exportados para Estados Unidos, Europa e Japão.

Um oficial do Departamento responsável pelas alfândegas, Hong Thi Thuy, afirmou à imprensa estatal que “dezenas” de produtos foram identificados como adulterados. Segundo Thuy, a maior parte dos produtos fraudulentos são da indústria têxtil, da pesca, agrícolas, aço e alumínio.

Como resposta, o governo do Vietnã vai reforçar a fiscalização para evitar esse tipo de fraude. O país, porém, não tem regulação específicas para a certificação de produtos fabricados dentro de seu território, e vê a situação como um “risco” porque colocaria a indústria sob alvo de sanções americanas.

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Guerra comercial

A disputa comercial entre entre China e Estados Unidos começou no ano passado quando Washington impôs tarifas de até 25% sobre as importações chinesas de aço e alumínio. Segundo Donald Trump, presidente dos EUA, a balança de negócios com a China estaria desequilibrada em favor dos asiáticos.

As tensões entre os países já estavam altas em maio, quando Washington aumentou para 25% as tarifas sobre 200 bilhões de dólares em produtos importados chineses e o governo chinês, como represália, também impôs uma taxa de 25% a 60 bilhões de dólares em produtos americanos, mas escalaram a um novo patamar quando Trump, via decreto, vetou a operação da Huawei de operar nos Estados Unidos sob acusação de “espionagem industrial” e de que seria um instrumento do governo chines.

Para solucionar a guerra comercial, ambas as partes tentam chegar um acordo, mas que ainda não há previsão de ser firmado.

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