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Vice dos EUA vem ao Brasil e promete ‘pressão’ por democracia na Venezuela

Mike Pence encontra-se com Michel Temer às 12h desta terça, no Palácio do Planalto; situação de 49 crianças separadas dos parentes no país será discutida

Por Da Redação
Atualizado em 26 jun 2018, 13h36 - Publicado em 26 jun 2018, 07h57

Pouco antes de embarcar rumo à América Latina –  seu primeiro detino é o Brasil, onde chega na manhã desta terça-feira –, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou que viaja com o objetivo de “trabalhar com aliados para pôr pressão no regime de [Nicolás] Maduro e restaurar a democracia para o povo venezuelano”. A fala foi feita no espaço favorito do titular, Donald Trump: o Twitter oficial de Pence.

A situação do país vizinho é um dos temas espinhosos que Pence vai discutir com o presidente Michel Temer, durante encontro previsto para às 12 horas, no Palácio do Planalto. Apesar disso, deve ser um dos mais tranquilos: desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o Brasil adotou uma postura mais crítica ao governo de Maduro, chegando a não reconhecer as últimas eleições no país.

“Buscamos o encaminhamento de uma saída democrática para a situação que vive a Venezuela, com o olhar humanitário para a sua população, assolada pelo desabastecimento e pelo desemprego, que está na base do movimento de emigração”, explicou o embaixador Fernando Simas Magalhães, subsecretário de Assuntos Multilaterais, de Europa e América do Norte do Itamaraty.

“O presidente [Trump] e eu estamos comprometidos em assegurar que o hemisfério ocidental seja o hemisfério da liberdade”, completou Mike Pence, ressaltando que visita a América Latina pela terceira vez desde que ele e Trump assumiram o governo americano, em janeiro do ano passado. O vice segue no país até esta quarta-feira, viajando para Manaus para visitar um centro de refugiados venezuelanos. Durante a tarde, ele vai sobrevoar a floresta amazônica e, de lá, segue para Quito, no Equador.

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Crianças brasileiras

Se Brasil e Estados Unidos estão alinhados no que diz respeito ao sucessor de Hugo Chávez, a tensão deve acontecer quando for posta em pauta a situação de 49 crianças brasileiras que foram afastadas de seus pais durante ingresso ilegal no solo americano. O temor é que essa situação contamine uma agenda positiva, construída ao longo dos últimos dois anos, que caminhava para uma futura retomada do projeto bilateral da Base de Alcântara, no Maranhão.

A situação das crianças brasileiras, em sua maioria abrigadas em locais distantes de onde seus pais ou parentes estão presos, nos Estados Unidos, receberá “atenção concreta e especial do presidente brasileiro”, segundo o embaixador.

“Manifestamos publicamente e em canais privados ao governo do presidente Donald Trump a nossa preocupação com o tema. O ministro Aloysio [Nunes Ferreira, das Relações Exteriores] deixou a nossa posição em relação ao respeito à dignidade das famílias e das crianças e à importância do assunto no contexto maior do respeito dos dois países aos direitos humanos dos migrantes”, afirmou Simas Magalhães. “Estamos preocupados em encontrá-las, com o reencontro delas com suas famílias e até mesmo com o contato dos nossos agentes consulares com elas”, completou.

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