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Vice de Trump rejeita pressão e diz que não impedirá certificação de Biden

Em carta enviada ao Congresso, Mike Pence disse que não tem 'autoridade unilateral para decidir disputas presidenciais' e prometeu respeitar Constituição

Por Da Redação
6 jan 2021, 15h49

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, disse nesta quarta-feira, 6, que não pode atender as exigências de Donald Trump de derrubar os resultados da eleição presidencial. Apesar de ter sido um dos funcionários mais leais do líder republicano, ele confirmou que não impedirá a certificação do democrata Joe Biden pelo Congresso americano.

Pence enviou uma carta aos legisladores declarando que não tem “autoridade unilateral para decidir disputas presidenciais” e não pode mudar os resultados da eleição.

“É meu julgamento ponderado que meu juramento de apoiar e defender a Constituição me impede de reivindicar autoridade unilateral para determinar quais votos eleitorais devem ser contados e quais não devem”, escreveu o vice-presidente.

Durante um comício eleitoral na Geórgia na segunda-feira 4, Trump já havia dito que seu colega de chapa é um bom republicano, mas que “não gostará tanto dele” caso não faça “alguma coisa por nós”. Nesta quarta-feira, o presidente voltou a pressionar seu vice para rejeitar a confirmação da vitória eleitoral de Biden, tanto em um outro comício em Washington quanto pela sua plataforma preferida, o Twitter.

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“Espero que Mike faça a coisa certa”, disse Trump. “Se Mike Pence fizer a coisa certa, ganharemos a eleição. Se não, será um dia triste para o nosso país”.

Na rede social, ele completou que os estados “sabem que os votos são baseados em irregularidades e fraude” e “tudo o que Mike Pence tem que fazer é enviá-los de volta aos estados”.

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“Faça isso, Mike. Está na hora da valentia extrema!”, publicou. A afirmação foi marcada pelo Twitter como “disputada”, ou seja, que contém informações imprecisas.

Segundo as leis que regem o processo eleitoral dos Estados Unidos, ambas as câmaras do Congresso devem se reunir para abrir e contar os certificados dos votos correspondentes a cada estado do país. A sessão é comandada pelo vice-presidente do país e é normalmente uma mera formalidade. Porém, neste ano – seguindo o mote não convencional de todo o processo eleitoral –, havia especulações de que Pence pudesse apoiar seu chefe.

Além de Pence, todos os estados americanos, inclusive os governados por republicanos, negaram a existência de fraude eleitoral e confirmaram o resultado das urnas – motivo pelo qual não é necessário o pronunciamento dos órgãos legislativos estaduais, como argumenta Trump.

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(Com EFE)

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