Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Venezuela registra 2ª morte em protestos; ONG conta mais de 200 feridos

O regime de Maduro não divulga dados oficiais de feridos ou detidos; cortes de energia são relatados em ao menos 13 estados

Por Da Redação Atualizado em 2 Maio 2019, 06h16 - Publicado em 2 Maio 2019, 00h57

A segunda morte foi registrada na Venezuela em conflitos relacionados ao novo levante promovido por Juan Guaidó, líder da Assembleia Legislativa e autoproclamado presidente, para tirar Nicolás Maduro do poder.

De acordo com o próprio Guaidó e a ONG Observatório de Conflictos (OVCS), uma mulher chamada Jurubith Rausseo García, de 27 anos, morreu nesta quarta-feira, 1º, durante protestos da oposição em em Caracas. A mesma organização contabiliza mais de 200 feridos desde a terça-feira: 109 no primeiro dia e 130 no 1º de maio.

O governo de Maduro não divulga dados oficiais sobre feridos e detidos em confrontos. Deputada opositora, Manuela Bolívar publicou em seu Twitter que ao menos 239 pessoas foram presas por forças bolivarianas em dois dias e que 23 atos tiveram represálias violentas em diferentes pontos do país.

Jurubith García teria morrido por um disparo na cabeça durante manifestação na praça Altamira, no centro de Caracas, a principal concentração dos opositores ao regime de Maduro. Na terça-feira, um homem de 24 anos, identificado como Samuel Enrique Méndez, morreu durante protestos no Estado de Aragua, em circunstâncias não divulgadas.

Ainda segundo a OVCS, ao menos 13 estados venezuelanos enfrentam cortes de energia na noite desta quarta-feira.

O Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP) informou que mais de dez jornalistas se machucaram durante a cobertura das manifestações. Dentre eles, cinco repórteres levaram disparos de balas de borracha.

Continua após a publicidade

Na terça-feira, Juan Guaidó, com o apoio de militares desertores ao regime de Maduro, declarou que tomaria o poder, dando início a uma nova onda de protestos e confrontos entre militares e apoiadores dos diferentes lados. No mesmo levante, o opositor Leopoldo López, que cumpria prisão domiciliar, foi às ruas se refugiou na embaixada espanhola na capital venezuelana.

De acordo com a mulher de López, Lilian Tintori, agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), órgão ligado ao chavismo, invadiram e roubaram a casa onde o opositor cumpria pena até terça-feira. 

Segundo dados da ONG Operação Acolhida, apenas na terça-feira, 946 venezuelanos cruzaram a fronteira do país com o estado de Roraima, na cidade de Pacaraima. O trecho fronteiriço entre os dois países está fechado há dois meses, desde que o Brasil, os Estados Unidos e a Colômbia, entre outros, tentaram transportar ao país carregamentos de ajuda humanitária. Mas o trânsito de pessoas continua graças às rotas alternativas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.