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Venezuela: policiais são presos por maus tratos a manifestantes

Violenta repressão do governo venezuelano contra manifestantes deixou mais de 50 mortos desde o início de abril

Por Da redação
25 Maio 2017, 21h24

Três agentes da estatal Polícia Nacional Bolivariana (PNB) da Venezuela foram presos por supostamente cometer maus tratos contra 10 jovens que tinham sido detidos em uma manifestação no último dia 15 de maio, informou nesta quinta-feira o Ministério Público. Em comunicado, o organismo indicou que dois procuradores do estado de Aragua apresentaram “elementos de convicção” contra os oficiais da PNB Osvaldo Orozco, Édgar Miguens e Álvaro Matos.

A nota detalha que as supostas vítimas foram detidas pelos funcionários mencionados no setor El Limón, da cidade de Maracay, capital do estado. Os três polícias foram indiciados pelos delitos de maus tratos e privação ilegítima de liberdade e permanecerão detidos em em seu quartel.

“No dia do fato, os manifestantes, cujas idades oscilam entre 18 e 22 anos, foram detidos pelos hoje indiciados e transferidos até a sede policial, onde teriam sido submetidos a maus tratos”, afirma o comunicado, que não especifica a que tipo de tratamento os jovens foram submetidos.

O Ministério Público venezuelano explica ainda que investigou o ocorrido e pôde “individualizar as responsabilidades” de Orozco, Miguens e Matos, que foram detidos na tarde de quarta-feira em seu local de trabalho. Segundo dados da procuradoria, a atual onda de protestos na Venezuela deixou mil feridos e 57 mortos, entre os quais três pertencem a corpos policiais e militares.

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A procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz, informou ontem que 19 funcionários policiais e militares foram indiciados por delitos relacionados com a contenção dos protestos e que 18 ordens de captura contra agentes das forças da ordem estão pendentes de execução.

O país vive em estado de exceção, que restringe as garantias constitucionais, desde janeiro de 2016. Opositores do governo têm enfrentado a violenta repressão de Nicolás Maduro. Desde o começo de abril, a população tem ido às ruas diariamente para exigir eleições, a libertação de ativistas presos, ajuda humanitária estrangeira para amenizar a crise econômica e autonomia para o Legislativo controlado pela oposição. 

(Com EFE)

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