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‘Venezuela não é a Ucrânia’, diz Maduro sobre protestos

Ao atribuir instabilidade a um plano para derrubá-lo, venezuelano compara situação com a crise ucraniana, onde manifestantes fizeram premiê renunciar

Por Da Redação
14 fev 2014, 02h23

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou nesta quinta-feira seus apoiadores e partidários para uma nova marcha “pela paz e contra o fascismo” programada para o próximo sábado. Maduro busca demonstrar que tem apoio popular depois dos protestos ocorridos quarta-feira contra seu governo, que deixaram três mortos e dezenas de feridos.

O herdeiro político de Hugo Chávez atribuiu as manifestações a um suposto plano para derrubar seu governo e vaticinou: seu país “não é a Ucrânia”, onde uma série de protestos e violentos confrontos entre policiais e manifestantes deram início a uma crise política ainda em pleno curso, mas que já provocou a renúncia do primeiro-ministro Nikolai Azarov e segue provocando desgaste para o presidente Viktor Yanukovich.

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“Está sendo convocada uma grande marcha para todas as forças sociais e políticas da revolução bolivariana pela paz e contra o fascismo. Portanto, eu me junto à convocação. No sábado todo o povo de Caracas vamos fazer a passeata contra o fascismo, contra a violência, contra o golpismo”, disse Maduro durante uma reunião ministerial transmitida pela TV.

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Ao atribuir a instabilidade a um plano para derrubá-lo, o chefe de Estado venezuelano comparou a situação com a crise ucraniana. “Na Ucrânia aconteceram eventos muito graves, (mas) a Venezuela não é a Ucrânia. Nosso povo é outro povo, nossas Forças Armadas são outras Forças Armadas, a história é outra, aqui estamos fazendo uma revolução, com todo o respeito que temos pelo povo e governo da Ucrânia”, disse. Maduro, porém, emendou que “por trás dos movimentos ucranianos estão os mesmos grupos que financiam e treinam esta gente”, disse em referência aos supostos golpistas. “Organizações americanas que vivem de sua política imperialista de se infiltrar e controlar o mundo”, alegou.

Oposição – Após a Justiça venezuelana ordenar a prisão de adversários políticos do governo, entre eles Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular, Maduro pediu aos dirigentes opositores que “assumam sua responsabilidade por uma vez na vida, do fundo do coração, sem chantagens, com coragem”, ao mesmo tempo em que assegurou que os responsáveis pela violência serão capturados “um por um” e que a justiça será feita.

“Temos esperança que vocês façam uma reflexão e uma retificação pública, uma autocrítica destes atalhos que sempre tomam”, disse o presidente, após exibir fotografias de edifícios e veículos públicos que ficaram destruídos nos protestos. Maduro, contudo, afirmou que se os líderes da oposição quiserem democracia, diálogo e convivência são “bem-vindos”.

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(Com agência EFE)

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