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Venezuela: integrante de milícia morre durante exercício militar

Civis, idosos e menores de idade também participaram dos treinamentos

Por Da redação
27 ago 2017, 18h40

Um integrante da milícia chavista morreu durante os exercícios militares realizados neste final de semana na Venezuela. Segundo a denúncia feita por um jornalista local, o advogado Jorge Guzmán morreu após sofrer um ataque cardíaco durante uma das sessões de exercícios realizadas no sábado no estado de Guárico, no norte do país.

Uma ativista dos direitos humanos confirmou a denúncia em sua conta no Twitter. “Ontem #26Agosto durante os exercícios militares morreu de infarto o advogado e miliciano Jorge Guzmán”.

O governo da Venezuela ordenou a realização dos exercícios militares em resposta às sanções impostas pelos Estados Unidos ao país na sexta-feira. Segundo o presidente, Nicolás Maduro, a decisão de Washington “viola a legalidade internacional”.

Maduro assegurou que “a Venezuela nunca havia sido ameaçada dessa maneira”, ao se referir à atitude do presidente Donald Trump, que não descarta a opção militar para resolver a crise no país sul-americano.

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A embaixada de Washington em Caracas advertiu os cidadãos americanos que vivem no país para que tomem medidas de segurança ante os exercícios militares, porque haverá civis no treinamento com armas, além de áreas com forte presença militar. O ato foi transmitido em tempo real pela emissora do governo, a VTV.

Idosos e menores de idade

Durante os exercícios, nomeados Soberania Bolivariana 2017, soldados, milicianos, reservistas e civis participaram de treinamentos e desfiles militares. Segundo a imprensa opositora local, idosos, menores de idade e pessoas fora das condições físicas ideias ou sem qualquer conhecimento sobre o manejo de armamentos também fizeram parte do evento.

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Em Caracas, muitos trabalhadores públicos foram convocados para fazer parte dos exercícios. As Forças Armadas da Venezuela montaram um grande acampamento de treinamento na capital.

Segundo o jornal El Nacional, alguns trabalhadores que não compareceram ao evento militar receberam ameaças de seus superiores em aplicativos de mensagens e grupos na internet, criados especialmente para a convocação dos funcionários de ministérios como do Petróleo, da Alimentação e das Finanças.

O vice-presidente da Assembleia Nacional, Freddy Guevara, criticou os exercícios militares de Maduro. “Exercícios militares contemplam menores e pessoas com incapacidade. Gadafi também fazia exercícios assim. Se chama ‘escudo humano’. Covardia”, escreveu o legislador no Twitter, comparando a atitude às ações empregadas pelo ex-ditador líbio Muamar Kadafi.

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