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Venezuela: dois mortos e dezenas de feridos em novo dia de tensão

Desde o início dos protestos, que já duraram 101 dias, mais de 90 pessoas morreram

Por Da Redação
11 jul 2017, 11h28

Forças de segurança e manifestantes se enfrentaram durante a segunda-feira (10) em várias cidades da Venezuela, com um balanço de dois mortos e dezenas de feridos, durante um bloqueio de ruas realizado pela oposição contra a Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro.

O Ministério Público informou que investigará “a morte de um jovem de 16 anos durante uma manifestação” na localidade de La Isabelica, estado de Carabobo (norte), onde aconteceram confrontos.

Em outro incidente, o candidato à Constituinte José Luis Rivas foi morto a tiros durante um comício na cidade de Maracay, no estado de Aragua (centro).

O Ministério Público, que não divulgou detalhes, anunciou que investigará a morte de Rivas, 42 anos, em um incidente no qual também ficaram feridas duas pessoas.

Além disso, sete militares ficaram feridos pela explosão de um artefato lançado por manifestantes contra uma caravana de policiais durante um confronto em Altamira, bairro do leste de Caracas, e outros dois soldados foram baleados nas localidades de La Tahona e San Antonio, no estado de Miranda (norte).

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Com cordas, veículos e barricadas de árvores e de lixo, grupos de opositores participam do “grande bloqueio” de 10 horas convocado pela Mesa da Unidade Democrática (MUD) para estimular o plebiscito contra a Assembleia Constituinte planejada por Maduro.

“Este povo está decidido a continuar a luta pela liberdade. No domingo haverá o ato de desobediência civil mais importante da história da Venezuela”, declarou o deputado da oposição Freddy Guevara, vice-presidente do Parlamento, de maioria opositora, em um bloqueio no leste de Caracas.

À margem do poder eleitoral, os opositores da MUD realizarão no próximo domingo um plebiscito simbólico, confiantes de que a votação mostrará uma rejeição em massa à Constituinte convocada por Maduro para, segundo eles, perpetuar-se no poder.

A Igreja católica, que chamou o governo de “ditadura”, pediu na segunda-feira (10) a Maduro que retire de forme urgente seu projeto e “devolva” a institucionalidade democrática ao país.

Em meio a uma severa crise econômica e política política, a Venezuela vive há 101 dias uma onda de protestos que deixou 93 mortos.

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Maduro assegura que com a Constituinte, um supra poder que regirá o país por tempo indeterminado, trará a estabilidade política e econômica.

De acordo com o instituto de pesquisa Datanálisis, cerca de 70% dos venezuelanos não concordam com a Constituinte, e 80% rejeitam o governo do presidente socialista.

 

(Com AFP)

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