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Venezuela condena sanções dos EUA a criptomoeda

Tesouro americano proíbe transações com qualquer moeda digital emitida pelo governo venezuelano

Por Da redação
Atualizado em 20 mar 2018, 14h19 - Publicado em 20 mar 2018, 14h16

O governo da Venezuela condenou “energicamente”, nesta segunda, as novas sanções impostas ao país pelos Estados Unidos, que proíbem qualquer transação com a criptomoeda venezuelana petro e penalizam quatro funcionários do alto escalão do governo de Nicolás Maduro.

As sanções “constituem uma nova agressão imperial voltada a intensificar o ataque ao nosso povo, pretendendo, pela via do bloqueio comercial, da perseguição financeira e do boicote econômico, caotizar a nossa economia”, disse o governo venezuelano em comunicado.

A Venezuela sustenta que o objetivo das sanções é “quebrar a vontade” dos venezuelanos, a sua resolução de liberdade, paz e esperança”, e acusam o governo de Donald Trump de “um crime contra a humanidade que pode ser apresentado no Tribunal Penal Internacional como uma violação ao artigo 7 do Estatuto de Roma”.

Com a sanção americana oficializada por meio de uma ordem executiva, Trump proibiu “todas as transações” vinculadas ao sistema financeiro americano “com qualquer moeda digital que tenha sido emitida por, para ou em nome do governo da Venezuela a partir de 9 de janeiro de 2018”.

O Tesouro americano cita no decreto que a Assembleia Nacional venezuelana, controlada pela oposição, considerou “ilegal” o lançamento da petro.

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O departamento do Tesouro também impôs sanções a quatro funcionários do governo Maduro: Américo Mata, da direção do Banco Nacional da Habitação; Antonio Contreras, da Superintendência para a Defesa dos Direitos Socioeconômicos; Nelson Lepaje, do Tesouro venezuelano, e Carlos Rotondaro, ex-dirigente do Instituto Venezuelano de Seguros Sociais.

Os ativos dos venezuelanos sujeitos à jurisdição dos Estados Unidos foram congelados. No caso de Mata, o Tesouro cita que “supostamente solicitou e recebeu” dinheiro da construtora Odebretch para a campanha eleitoral do presidente Nicolás Maduro em 2013.

A criptomoeda

Maduro anunciou em dezembro de 2017 a criação da petro, a moeda virtual que possui tecnologia semelhante ao Bitcoin. O objetivo é contornar as sanções financeiras lideradas pelos Estados Unidos.

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A criptomoeda é respaldada por recursos naturais do país, como reservas de petróleo, gás, ouro e diamantes, e tem como objetivo fortalecer uma economia em colapso.

A Venezuela reiterou nesta segunda-feira que deu um “salto tremendo ao futuro, ao iniciar um mecanismo econômico revolucionário como o petro, respaldado com mais de 5 bilhões de barris de petróleo, que permitirá ao país romper as amarras do dólar”.

O governo venezuelano ratificou também à comunidade internacional que, “apesar desta nova e grosseira intromissão” dos Estados Unidos, mantém sua “firme, absoluta e soberana decisão de continuar impulsionando a tecnologia Blockchain e fazer do petro uma das criptomoedas mais sólidas e confiáveis do mundo”.

(Com EFE)

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