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Venezuela: candidato da oposição promete não brigar com Chávez

Por Leo Ramirez
13 fev 2012, 18h53

O recém-eleito candidato da oposição para as eleições presidenciais de outubro na Venezuela, Henrique Capriles, prometeu nesta segunda-feira levar adiante “uma nova forma” de fazer política, mais conciliadora e sem brigar com o presidente Hugo Chávez, a quem enfrentará.

“Com a vitória de ontem ficou claro o que o país busca: uma nova liderança, uma nova maneira de fazer política, uma mudança”, declarou o governador do estado de Miranda (norte) em uma coletiva de imprensa um dia depois de ser eleito com 1,8 milhão de votos nas eleições primárias.

“Não me escolheram para brigar com ninguém, mas para solucionar problemas”, comentou, se referindo a Chávez, o qual enfrentará nas eleições do dia 7 de outubro.

“Ele vai ter que brigar apenas com o espelho, porque não me interessa brigar. Minha preocupação é enfrentar os problemas, não falar o dia todo”, acrescentou o advogado de 39 anos que muitas vezes criticou Chávez por seus longos discursos.

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O governador, com uma carreira política iniciada há 14 anos como deputado e depois como prefeito, garantiu que durante sua campanha presidencial percorrerá a Venezuela “como ninguém percorreu em anos, como talvez tenham feito em 98”, em alusão à campanha que levou Chávez ao poder pela primeira vez.

O candidato, que ao vencer, tem o apoio de todos os partidos de oposição reunidos na Mesa da Unidade, disse também que não vai “tirar nada de ninguém” ao ser questionado sobre as expropriações que o governo realiza há dois anos, e que incentivará os investimentos privados.

Capriles, descendente de uma família judia apesar de se declarar católico, afirma não se preocupar “em nada” com a grande quantidade de recursos de que o governo dispõe neste ano eleitoral graças aos altos preços do petróleo.

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“Temos que ser sonhadores e otimistas, não impormos barreiras. Estamos construindo uma realidade política distinta no país. Não nos intimidam os recursos e as lealdades que o governo compra”, declarou.

Capriles, que diz ser de centro-esquerda e querer replicar na Venezuela o bem sucedido modelo econômico do Brasil, anunciou, além disso, que “provavelmente” esse país poderia ser seu primeiro destino em uma viagem internacional em que também visitaria outros países da América Latina e Europa.

Capriles ganhou domingo com 62,2% dos votos muito à frente de seu adversário mais direto, o também líder regional Pablo Pérez (29%) em primárias com a participação de 2,9 milhões de eleitores.

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