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Vazamento de e-mails sugere possível ajuda de Putin a Trump

A teoria defendida pelo Partido Democrata é de que Putin está envolvido na divulgação de mensagens que prejudicam a campanha de Hillary Clinton

Por Da redação
25 jul 2016, 12h33

Após o vazamento de 20.000 e-mails trocados entre membros do Partido Democrata, na última sexta-feira, uma antiga suspeita toma corpo nos Estados Unidos: estaria o presidente russo, Vladimir Putin, tentando favorecer Donald Trump?

As mensagens divulgadas por um suposto hacker e, posteriormente, pelo site WikiLeaks mostram que líderes democratas podem ter favorecido Hillary Clinton nas primárias do partido, prejudicando o outro pré-candidato, Bernie Sanders. As informações prejudicaram a união partidária e levaram à renúncia da presidente Partido Democrata, Debbie Wasserman Schultz.

Apesar de ser extremamente difícil apontar o autor de um ataque virtual, investigadores americanos concluíram que o Comitê Nacional Democrata foi violado por duas agências de inteligência russas. Além disso, dados divulgados com os e-mails sugerem que os arquivos passaram por computadores da Rússia, de acordo com o jornal The New York Times. Não é possível apontar, porém, se as mensagens foram vazadas intencionalmente pelo governo do país nem se a invasão foi de fato encomendada por Putin.

A teoria de uma conspiração de Putin para favorecer o candidato republicano foi a escolhida pelo Partido Democrata para explicar as mensagens. No domingo, em uma entrevista à emissora ABC, o gerente de campanha de Clinton, Robby Mook, defendeu que os e-mails foram vazados “pelos russos com o propósito de ajudar Trump”, citando “especialistas”, mas sem apresentar evidências.

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Mook também sugeriu que os russos teriam motivos suficientes para apoiar o magnata. A razão é que, na semana passada, Trump afirmou que não defenderia as nações-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se fossem atacadas pela Rússia. Além disso, no passado, o republicano elogiou Putin, dizendo ele era um líder melhor do que Barack Obama, e disse que gostaria de “se acertar com a Rússia” se fosse eleito.

No domingo, representantes de campanha de Trump negaram veementemente a conexão entre o candidato e todo o escândalo de vazamento de e-mails democratas. Ainda assim, é claro que o bilionário receberá os frutos do momento de fragilidade no Partido Democrata. Em seu Twitter, Trump já divulgou o caso: “E-mails vazados mostram planos para destruir Bernie Sanders. Zombam de seu legado e muito mais. On line no WikiLeaks, realmente perverso. FRAUDADO”, escreveu.

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