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Vazamento de 1,8 tonelada de água contaminada é detectado em Fukushima

Operadora investiga se o líquido radioativo conseguiu atingir o Pacífico. Cinco vazamentos já ocorreram

Por Da Redação
23 dez 2013, 06h18

A operadora da usina nuclear de Fukushima, destruída por um terremoto seguido de tsunami em 2011, informou nesta segunda-feira que 1,8 tonelada de água radioativa vazou por meio de rachaduras nas barreiras que rodeiam os tanques para armazenar líquido contaminado.

As fugas foram detectadas nas bases dos amortecedores que isolam duas áreas de tanques de armazenamento diferentes, segundo explicou a Tokyo Electric Power (Tepco) em comunicado.

A Tepco acredita que a água contaminada que vazou de uma das áreas afetadas não pôde chegar ao mar, já que não há nenhum desaguamento naquele setor. A operadora investiga, contudo, se o líquido que saiu da outra área de contenção pôde chegar ao Pacífico através de alguma canalização.

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As barreiras que rodeiam as 23 áreas destinadas a estes depósitos na unidade têm 30 centímetros de altura e foram construídas para evitar que a água que eventualmente possa vazar dos tanques flua para o exterior, como aconteceu no semestre passado, quando um destes contêineres perdeu 300 toneladas de líquido altamente radioativo.

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Essa fuga aconteceu em um dos muitos tanques que foram construídos de maneira mais rápida e econômica após o início da crise nuclear provocada pela tragédia de 2011 e cujas juntas estão unidas com resina em vez de solda. Desde então, a Tepco tenta substituir o mais rápido possível todos os contêineres do mesmo modelo.

Medidas – Desde o tsunami que atingiu Fukushima, afetando os sistemas de refrigeração do reator e provocando colapsos, cinco vazamentos de tanques já ocorreram. A Tepco enfrenta dificuldades para manter a usina de Fukushima sob controle desde que três reatores do local foram danificados. A Coreia do Sul e a China já manifestaram preocupação com o contínuo vazamento de água contaminada em Fukushima, no norte do Japão. O governo japonês prometeu em novembro ampliar sua participação no trabalho de recuperação da usina, depois de a Tepco admitir que a água contaminada chegou ao mar.

(Com agência EFE)

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