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Vaticano cancela visita à Síria por causa de conflitos

Rebeldes sírios disparam contra o palácio presidencial, mas erram o alvo

Por Da Redação
7 nov 2012, 11h26

O Vaticano cancelou nesta quarta-feira a viagem de uma alta delegação papal à Síria para promover o fim da guerra civil por causa da deterioração da segurança no país, informou a agência Reuters. Inicialmente, o papa Bento XVI pretendia enviar sete clérigos de alto escalão para Damasco, incluindo o cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova York.

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Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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Em vez disso, o cardeal Robert Sarah, que coordena o departamento de caridade do Vaticano, visitará o Líbano e se encontrará com figuras políticas e religiosas, incluindo refugiados sírios. Em seu discurso semanal, Bento XVI pediu à potências mundiais para dar fim à guerra síria e urgiu os dois lados a se esforçarem ao máximo para um diálogo de paz.

Em setembro, o próprio papa visitou o Líbano e pediu o fim da venda de armas à Síria. Apenas 10% da população síria é cristã, uma minoria que se sente cada vez mais ameaçada com o conflito.

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Batalha – Enquanto isso, os rebeldes sírios dispararam morteiros contra o palácio presidencial do ditador Bashar Assad nesta terça-feira, mas erraram o alvo, em um ataque que evidencia o fortalecimento armado da oposição.

Moradores de Damasco disseram que bombardeios que teriam o palácio presidencial atingiram um distrito residencial próximo ao local. Recentemente, os rebeldes passaram a focar seus ataques contra símbolos do regime sírio.

Na terça-feira, o irmão do presidente do Parlamento sírio foi morto, e, em julho, um atentado a bomba em Damasco matou o ministro da Defesa e cunhado de Assad, Daoud Rajiha.

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