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Vândalos viveram clima de ‘festa e adrenalina’ na Inglaterra, diz estudo

Pesquisa indica que atmosfera de festa e trapaça encorajou saques

Por Da Redação
3 nov 2011, 19h56

Uma pesquisa encaminhada pelo governo britânico concluiu que os jovens que participaram dos atos de vandalismo na Grã-Bretanha em agosto foram motivados por uma combinação de excitamento, oportunismo e insatisfação com a polícia, informou nesta quinta-feira o jornal The Guardian. O estudo foi baseado em entrevistas com 206 jovens envolvidos nas confusões.

Entenda o caso

  1. • No dia 4 de agosto, um homem negro de 29 anos morreu após ser baleado por policiais em Londres. A polícia diz que estava tentando prender Mark Duggan quando ele reagiu, mas há versões que desmentem que a vítima estivesse armada.
  2. • Dois dias depois, 120 pessoas se reuniram em uma marcha para protestar contra a morte de Duggan e pedir justiça. Porém, duas horas depois, gangues começaram a atacar policiais e depredar prédios, carros e bancos da cidade.
  3. • Desde então, a onda de vandalismo se espalhou por diversos bairros de Londres e chegou até a outras cidades britânicas, com convocações feitas por meio de redes sociais na internet e mensagens de celular.

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Segundo o documento divulgado, muitos vândalos viam as desordens como “algo para se fazer”. “A atmosfera de festa, adrenalina e trapaça foram vistos como os fatores que encorajaram e explicaram o envolvimento dos jovens”, diz o estudo, que também avaliou as motivações de saques em áreas onde não houve desordem.

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Os jovens foram motivados pela “excitação de conseguir coisas de graça que eles não teriam condições de comprar” e pela antipatia em relação à polícia, diz o estudo. O gatilho da confusão foi a morte de Mark Duggan em seis de agosto, mas fora de Londres os atos de vandalismo não teriam relação com o incidente. “Contudo, a atitude em relação à polícia local foi consistentemente citada como um gatilho dentro e fora de Londres”, diz o documento.

Além disso, a investigação sublinhou fatores sociais como a pobreza e o materialismo. “Os jovens falaram sobre a dificuldade de administrar dinheiro quando eles estavam desempregados ou em treinamento, ao mesmo tempo em que uma cultura materialista foi citada como contribuição para os saques”, afirma.

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