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Usina nuclear de Hamaoka suspenderá suas operações

O temor é de um novo terremoto; enquanto isso, Tepco avança em Fukushima

Por Da Redação
9 Maio 2011, 09h52

A operadora da usina nuclear de Hamaoka (localizada no sudoeste de Tóquio) aceitou nesta segunda-feira o pedido do governo japonês de suspender as operações dos reatores da central devido ao risco de terremoto na região. O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, reivindicou a paralisação das atividades da usina na sexta-feira, mas a empresa operadora, a Chubu Electric Power, havia adiado a decisão no final de semana.

Em uma coletiva de imprensa, o presidente da companhia, Akisiha Mizuno, disse que a paralisação da central, que deve acontecer nos próximos dois dias, se deve à necessidade de priorizar o bem-estar da população local e de recuperar a confiança da sociedade japonesa na energia nuclear depois da crise de Fukushima.

A usina de Hamaoka não foi danificada pelo terremoto de 9 graus Richter nem pelo devastador tsunami que atingiu o país no dia 11 de março, mas fica em uma área que corre o risco de sofrer um tremor de 8 graus nos próximos 30 anos, segundo apontam as previsões. Atualmente, apenas os reatores 4 e 5 estão operacionais, ainda que a empresa esperasse colocar em funcionamento a partir de julho o número 3, em revisão desde antes do terremoto.

Mizuno, que qualificou de “difícil” a decisão tomada, insistiu em que é “temporária”, pois o governo lhe exigiu mais medidas de segurança contra possíveis tsunamis, assinalando que se tentará evitar os problemas derivados de um menor abastecimento de energia.

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Fukushima – Enquanto isso, os técnicos da operadora Tokio Electric Power (Tepco) conseguiram realizar avanços no edifício onde está instalado um reator danificado da central nuclear de Fukushima, anunciou também a operadora.

Quase dois meses depois do acidente nuclear, os operários atuam diretamente no edifício do reator 1 da usina de Fukushima, que ainda continua instável. A empresa de energia elétrica pretende instalar barreiras antirradiação para proteger os funcionários que estão construindo um novo sistema de resfriamento.

(Com agências EFE e France-Presse)

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