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Universitários saem às ruas para contestar campanha eleitoral no México

Mais de 10 mil estudantes se reuniram na capital para protestar contra candidato

Por Da Redação
24 Maio 2012, 15h08

Um pequeno protesto de estudantes em uma universidade particular contra o candidato à presidência mexicano Peña Nieto se transformou em um movimento que reuniu na quarta-feira mais de 10 mil pessoas na capital e em outras cidades do país.

“Os meios de comunicação manipularam muito a campanha eleitoral, particularmente a favor de um candidato, Peña Nieto. Não é democrático nem justo e estamos fartos”, disse à AFP Tania Gómez, da Universidade Autônoma da Cidade do México.

As pesquisas antecipam a vitória do candidato na eleição de 1º de julho, culminando no retorno do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o México de 1929 a 2000. Peña Nieto tem uma vantagem de mais de 15 pontos sobre seus rivais mais próximos.

Repressão – No dia 11 de maio, um grupo de estudantes da Universidade Iberoamericana vaiou Peña Nieto pela repressão policial de seis anos atrás contra um protesto social no município de Atenco, no populoso estado do México (centro), do qual ele era governador.

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A resposta inicial do PRI, destaca Luis Daniel Vázquez, cientista político da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) no México, foi que os insatisfeitos não eram estudantes, mas perturbadores da ordem. “Isto foi um erro, porque impulsionou os estudantes”, disse Vázquez.

O cientista político acrescentou ainda que “foi observada esta capacidade (do PRI) de controlar os meios de comunicação” e “pela forma como estes permitiram ser utilizados para esse controle de danos é que rapidamente se converteu em um protesto contra os meios de comunicação”.

Ativismo – Um grupo de 131 alunos da Iberoamericana divulgou na internet um vídeo dando seu nome e número de matrícula universitária para demonstrar que eram estudantes.

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Este gesto foi seguido por muitos outros estudantes desta e de outras universidades do país, particulares e públicas, e gerou na rede social Twitter um movimento denominado “Yo soy 132” (Eu sou 132, em tradução livre).

Ele foi crescendo com uma sucessão de concentrações diante da rede de televisão Televisa e do jornal Milenio, que, no início, reuniram centenas de estudantes. No fim de semana e na quarta-feira, duas manifestações convocadas por meio da internet conseguiram reunir milhares de estudantes, que criticaram principalmente Peña Nieto e a Televisa.

A Universidade Iberoamericana informou na quarta-feira que alguns alunos que apareciam no vídeo “receberam telefonemas intimidadores ou mensagens ameaçadoras pelas redes sociais”.

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(Com agência AFP)

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