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Um ano após gerarem violência, supremacistas vão até a Casa Branca

Neonazistas e extremistas de direita se reunirão em frente à residência oficial de Donald Trump para relembrar protestos violentos de Charlottesville

Por EFE Atualizado em 12 ago 2018, 15h46 - Publicado em 12 ago 2018, 13h17

Os grupos de supremacistas brancos que aterrorizaram os americanos há um ano em uma manifestação trágica que aconteceu em Charlottesville, no estado de Virgínia (EUA), prometem neste domingo um novo protesto, desta vez em Washington, previsto para terminar em frente à Casa Branca.

Em 12 de agosto de 2017, centenas de neonazistas tomaram as ruas de Charlottesville, em um dos momentos mais tensos para a sociedade americana dos últimos tempos. Os distúrbios deixaram três mortos no ano passado.

Neste domingo (12), esses mesmos grupos chegam à capital dos Estados Unidos (EUA) para uma ação semelhante. Eles se reunirão nos arredores de Washington por volta da 14h (15h em Brasília) para ir de metrô até o centro.

A partir das 17h na hora local, começará a caminhada de pouco mais de um quilômetro até à Praça Lafayette (em frente à Casa Branca), onde protestarão até às 19h30, conforme a página da organização “Unite the Right”. Os organizadores da manifestação preveem que cerca de 400 pessoas se juntem ao ato.

Antes disso, dezenas de organizações que defendem a igualdade racial se reunirão em uma praça perto da residência presidencial e irão até o mesmo parque marcado para ser o ponto final da manifestação dos supremacistas. De acordo os organizadores, eles tentarão manter uma distância de “lugar e tempo” dos extremistas.

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O chefe de polícia de Washington, Peter Newsham, disse na semana passada que os dois grupos permanecerão separados para evitar que situações de confronto se repitam. A polícia proibiu o porte de armas de fogo nas ruas próximas à Casa Branca. Viaturas, agentes locais e do serviço secreto reforçam a segurança nas ruas.

A polícia instalou em placas e semáforos próximos à residência oficial do presidente norte-americano cartazes brancos nos quais adverte que “todas as armas de fogo” estão proibidas a uma distância de 30 metros de cada letreiro. Na capital americana é proibido portar pistolas em lugares públicos.

Para garantir a segurança, a polícia também proibiu o acesso dos pedestres à esplanada que se situa em frente à mansão presidencial, de modo que os manifestantes terão que ficar dentro do parque. Além disso, a Casa Branca e os seus edifícios de escritórios estão cercados com cercas de um metro de altura.

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Os protestos em Charlottesville, que se transformaram em um símbolo da tensão racial nos Estados Unidos, ocorreram há um ano, quando supremacistas brancos marcharam pela cidade em protesto contra a retirada de uma estátua de Robert E. Lee, general escravista.

No meio da manifestação, repleta de símbolos neonazistas, um carro atropelou várias pessoas que faziam um protesto pró-tolerância e uma pessoa morreu. Outras 19 pessoas ficaram feridas. Depois, dois policiais morreram em um acidente de helicóptero que aconteceu quando as forças de segurança tentavam conter o tumulto.

Na ocasião, o presidente, Donald Trump disse que a responsabilidade da violência era tanto dos grupos neonazistas quanto dos manifestantes contrários e garantiu que existia gente “muito boa” entre os supremacistas. Ontem, ele usou o Twitter para condenar “todo tipo de racismo” e para pedir que a população se una “como nação”.

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Na semana passada, o governador da Virgínia, Ralph Northam, declarou estado de emergência para poder ter os recursos necessários para enfrentar eventuais distúrbios durante os protestos que acontecem desde sexta-feira (10) na região.

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