Último grupo de mineiros sul-africanos é libertado
Trabalhadores foram acusados pela morte de 34 companheiros em meio a um confronto com policiais. Negociações salariais podem começar em breve
O último grupo de mineiros sul-africanos, formado por 106 pessoas, foi libertado nesta quinta-feira após eles terem sido indiciados pela morte de companheiros durante uma onda de protesto em meio a uma greve por melhores condições de trabalho e aumento salarial. Os outros 162 envolvidos no caso foram libertados na última segunda-feira.
O juiz Esau Bodigelo, que havia condenado os mineiros anteriormente, causando polêmica entre a população do país, explicou que, com esta decisão, os mineiros ficarão em liberdade condicional, tendo que comparecer diante da justiça em fevereiro do ano que vem.
Um grupo de 270 mineiros, que foram detidos durante um confronto com a polícia na mina de Marikana que resultou na morte de 34 de seus companheiros, em 16 de agosto, foi indiciado com base em uma norma da legislação sul-africana conhecida como “propósito comum”‘, que entende que os trabalhadores podem ser responsáveis pela mortes por terem provocado o protesto.
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