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Uganda declara surto de ebola após registrar morte pela doença

Pela primeira vez em mais de uma década, cepa rara do vírus foi detectada no país; homem de 24 anos morreu após ser infectado

Por Da Redação
Atualizado em 20 set 2022, 17h07 - Publicado em 20 set 2022, 16h57

Uganda declarou surto de ebola no país após registrar um caso de morte causada por cepa relativamente rara do vírus. A informação foi divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira, 20.

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“Esta é a primeira vez em mais de uma década que Uganda está registrando a cepa Ebola Sudão”, disse Matshidiso Moeti, Diretor Regional da OMS para a África. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com as autoridades nacionais de saúde para investigar a origem desse surto”.

O escritório da OMS na África disse em comunicado que o caso foi confirmado após fazer um teste com uma amostra de um homem de 24 anos no distrito de Mubende, na região central do país.

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+ Após surto de Ebola, OMS alerta seis países africanos

O Ministério da Saúde ugandês informou que o paciente de 24 anos morreu após apresentar sintomas. Autoridades médicas do país investigaram seis mortes suspeitas na mesma região este mês.

“Atualmente, existem oito casos suspeitos que estão recebendo atendimento em uma unidade de saúde”, disse a OMS África, acrescentando que está ajudando as autoridades de saúde de Uganda na investigação e enviando funcionários para a área afetada.

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+ Ebola mata 20 pessoas em novo surto na África

A variante que provocou a morte mais recente da doença é preocupante, porque não se sabe a eficácia da vacina do ebola contra a cepa do Sudão. Antes do surto atual, o país relatou 17 mortes ligadas a essa cepa em 2012, segundo a OMS.

Uganda passou por quatro surtos de Ebola, de acordo com a OMS. O mais mortal, em 2000, que deixou mais de 200 pessoas mortas. O último surto foi em 2019, quando confirmou a cepa do Zaire Ebola. A variante levou à morte uma menina congolesa de 9 anos perto da fronteira com a República Democrática do Congo, que também vive um ressurgimento da doença após surtos este ano.

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