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UE prepara-se para eventual retirada de europeus da Síria

Por Da Redação
8 fev 2012, 09h40

Bruxelas, 8 fev (EFE).- A União Europeia (UE) decidiu intensificar o planejamento de uma eventual operação da retirada das equipes diplomáticas e de cidadãos comunitários da Síria diante do agravamento da situação no país.

Como explicaram nesta quarta-feira as fontes comunitárias, os 27 concordaram em enviar um grupo de especialistas a Damasco para desenhar uma hipotética saída de europeus, caso seja necessário, e decidiram reforçar as delegações nos vizinhos Líbano e Jordânia.

Os planos levam em conta ‘os piores cenários possíveis’ e ocorrem após vários pedidos de estados-membros para que Bruxelas coordene a atenção consular diante de crise no país.

A presença de europeus na Síria é significativa, embora não haja dados atualizados sobre o número de cidadãos comunitários no local.

Por enquanto, e apesar de vários estados-membros chamarem seus embaixadores para consulta, a UE manterá o seu chanceler em seu posto.

‘Membros da oposição síria pediram para que ficássemos’, justificou como um dos motivos outra fonte diplomática.

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Os contatos da União com os grupos opositores ao regime de Bashar al Assad continuam diante da deterioração da situação no país, onde as forças do Governo seguem bombardeando a cidade de Homs.

Paralelo a isso, a UE multiplicou os esforços diplomáticos e as conversas com a ONU e a Liga Árabe para tentar encontrar uma fórmula que permita pôr fim a violência.

Por enquanto, não está prevista nova tentativa de aprovar uma resolução de condenação ao regime nas Nações Unidas após o veto da Rússia e da China, mas a comunidade internacional procura saídas para a crise.

Uma reunião está sendo planejada e é possível que ocorra por meio de uma videoconferência envolvendo a chefe da Alta Representante para as Relações Exteriores e Política de Segurança da União Europeia, Catherine Ashton; o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon; e o da Liga Árabe, Nabil al Araby.

Esta em estudo ainda a possibilidade de criar um ‘grupo de contato’ que reúna parte da comunidade internacional em busca de uma saída à crise síria, ao estilo do que ocorreu no caso da Líbia.

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A UE, no entanto, procura evitar qualquer comparação entre os dois conflitos, pois como lembraram nesta quarta-feira fontes europeias, a experiência líbia é um dos motivos que levaram Rússia e China a não aprovar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU.

‘A Síria não é a Líbia’, insistiram nesta quarta essas fontes, que lembraram que todos os países europeus disseram que a opção militar neste caso ‘está excluída’.

Bruxelas se opõe também à ideia de armar a oposição ao regime de Assad, como reivindicaram alguns congressistas americanos.

‘Seria alimentar a guerra civil e isso é o que tentamos frear’, explicou uma das fontes.

Enquanto isso está confirmado que a UE prepara uma nova rodada de sanções contra a Síria. Entre as propostas na mesa está a de vetar transações com o Banco Central sírio, o comércio de ouro e metais preciosos do país e proibir as importações de fosfato, uma importante fonte de receita para Damasco. Todas contam com apoio em princípio de parte dos Governos europeus.

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Um estado-membro da UE propôs bloquear os voos comerciais a partir e para Síria, embora a ideia não tenha apoio unânime. O objetivo dos 27 é que as novas medidas restritivas sejam aprovadas na reunião de ministros comunitários das Relações Exteriores de 27 de fevereiro em Bruxelas. EFE

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