Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

UE não chega a consenso sobre sanções à Rússia por ação na Síria

O presidente francês disse que pode haver um "certo número de sanções e uma resposta apropriada" caso a Rússia continue atacando a população civi

Por Da redação
21 out 2016, 08h40

Líderes da União Europeia (UE) decidiram nesta quinta-feira não impor sanções à Rússia por bombardear civis na Síria, mas avisaram que a opção segue sobre a mesa se os massacres aéreos promovidos pelo Kremlin tiverem sequência. “Não haverá sanções relacionadas com a ação da Rússia na Síria, mas contemplaremos todas as opções se os massacres prosseguirem”, disse o presidente da França, François Hollande em entrevista coletiva depois do fim do primeiro dia da cúpula que reúne chefes de Estado e de governo do bloco.

Segundo o presidente francês, pode haver um “certo número de sanções e uma resposta apropriada” caso a Rússia continue atacando a população civil em sua campanha na Síria. Já a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que esse tipo de punição será possível desde que exista consenso dos 28 países, e afirmou que a reunião realizada em Bruxelas não se falou de prazos para a tomada de eventuais medidas.

Leia também
Rússia inicia novo cessar-fogo em Alepo, na Síria

Vídeo de menina ferida volta a mostrar horror da guerra na Síria
Ataque matou 14 membros da mesma família em Alepo

“Todos estamos de acordo em que devemos dar uma resposta comum para defender ou representar melhor os desejos da UE”, disse Merkel, reiterando a necessidade de um “amplo consenso” sobre as opções estratégicas em relação com a Rússia. A chanceler alemã acrescentou que a UE está decidida a fazer “tudo o possível para ajudar na situação humanitária porque não se pode aceitar essa situação”. “É preciso colocar qualquer tipo de medida. Não excluímos nenhuma, embora hoje nos concentramos na questão humanitária”, resumiu Merkel.

Continua após a publicidade

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, destacou que a estratégia da Rússia é “debilitar a UE”, mas explicou que “aumentar a tensão” não é objetivo do bloco europeu. Os líderes trataram sobre atividades da Rússia tais como “violações do espaço, campanhas de desinformação, ciberataques, interferências em processos políticos na UE e, além disso, ferramenta híbrida nos Bálcãs ou no desenvolvimento da pesquisa MH17, o voo da Malaysia Airlines derrubado no leste da Ucrânia em 2014”, descreveu Tusk.

(Com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.