Bruxelas, 23 jul (EFE).- A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton, e países como o Reino Unido e a França, lembraram nesta segunda-feira a difícil situação humanitária dos refugiados do conflito sírio e defenderam um aumento dos esforços para o envio de ajuda.
‘Temos que seguir trabalhando com os países vizinhos que recebem os refugiados sírios, especialmente Turquia, Líbano e Jordânia, mas também o Iraque’, disse Catherine em Bruxelas, onde participa hoje de um Conselho de Ministros das Relações Exteriores no qual serão aprovadas novas sanções contra figuras que apoiam o regime de Bashar al Assad, assim como um maior controle do embargo de armas.
A alta representante europeia destacou que ‘é muito importante seguir com as sanções e com o processo político’.
O chanceler francês, Laurent Fabius, insistiu na necessidade de reforçar as sanções contra o regime sírio, assim como na UE se pronunciar ‘com mais força’ para proporcionar ajuda humanitária aos refugiados.
O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, concordou com a necessidade de aumentar a ajuda humanitária para os refugiados nos países vizinhos e pediu mais ‘apoio prático’ para a oposição, assim como o início da preparação para a transição e a era ‘pós-Assad’. EFE