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UE divulga plano do Brexit: primeiro divórcio, depois acordo

Segundo o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, conversas sobre livre comércio só começarão quando o Brexit estiver concluído

Por Da redação
31 mar 2017, 11h19

A União Europeia (UE) apresentou nesta sexta-feira um documento de diretrizes para as negociações da saída do Reino Unido do bloco, que iniciadas oficialmente nesta semana. De acordo com o texto, os membros restantes da UE estão dispostos a discutir um acordo de livre comércio, porém, apenas quando o divórcio estiver finalizado.

Desde o referendo do Brexit, em junho, a premiê inglesa Theresa May deixou claro que quer buscar um acordo comercial de livre comércio com a UE, mas sem permanecer no mercado comum – uma questão no topo de suas preocupações. “Baseado nos interesses da União, o Conselho Europeu está pronto para iniciar o trabalho por um acordo, a ser finalizado e concluído quando o Reino Unido não for mais um estado-membro”, define o documento da UE.

Em conferência em Malta, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, também insistiu que os 27 países que permanecerão no bloco estão unidos e, portanto, não haverá negociações diretas de cada membro com o Reino Unido. “Se desejam atingir acordos construtivos, significa que devem negociar com os 27 como um único”, comentou Tusk.  “Este é meu primeiro divórcio e espero que o último”, disse.

A negociação em fases definida pelo documento da UE representa uma imposição clara de que o Reino Unido precisará cooperar para ter acesso ao importante mercado da Europa. Abalado com a saída inglesa, o grupo de países parece unido para não ser derrotado futuramente.  Enquanto a questão comercial é prioridade para May, Tusk insiste que seu papel é “controlar danos” e “minimizar a incerteza causada aos nossos cidadãos, negócios e estados-membros pela decisão do Reino Unido de deixar a UE”.

Reforçando os pontos do documento, o presidente do Conselho afirmou ainda que a UE acredita ser necessário “pensar primeiro nas pessoas” e definir o futuro dos cidadãos de países-membro que vivem em outras partes do bloco. Tusk esclareceu também que o Reino Unido precisará pagar a conta e “respeitar as obrigações” que assumiu até a saída, prevista para março de 2019.

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