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Ucrânia adia nomeação de governo provisório para quinta

Os legisladores que assumiram o poder após a deposição do presidente Viktor Yanukovich ainda não conseguiram escolher um primeiro-ministro interino

Por Da Redação
25 fev 2014, 22h50

As dificuldades de se formar uma nova coalizão de maioria governamental no Parlamento e a pressão em lidar com as dívidas contraídas pelas gestões anteriores fizeram com que os legisladores ucranianos adiassem a escolha de um primeiro-ministro que liderará um governo provisório no país. O atraso é decorrente dos entraves políticos que ficaram ainda mais latentes com a deposição do presidente Viktor Yanukovich, ocorrida no sábado. De acordo com o jornal The New York Times, os três partidos de oposição, que compartilham poucos interesses em comum, seguem negociando entre eles e com líderes dos movimentos civis que derrubaram Yanukovich para alcançar um acordo até esta quinta-feira.

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A necessidade de apontar um governo provisório ainda nesta semana se dá pelas restrições impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A Ucrânia precisa de ao menos 35 bilhões de dólares para se reestabelecer economicamente, mas só poderá pedir ajuda ao órgão internacional depois de definir um nome para ocupar o cargo de primeiro-ministro interinamente. “Peço a todos os partidos democráticos, pessoas democráticas e parlamentares democráticos para finalizar o acordo da coalizão. Precisamos urgentemente selar esse pacto e formar o novo governo que assumirá o controle do país. Isso é sobre responsabilidade. Vocês sabem que estar nesse governo é cometer suicídio político, e precisamos ser muito francos e abertos”, disse Arseniy Yatsenyuk, líder do segundo maior partido do país, o Pátria.

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Com a deposição de Yanukovich, um pacote de ajuda financeira de 15 bilhões de dólares que seria enviado à Ucrânia pela Rússia foi suspenso. O país está mergulhado em dívidas e, com as finanças praticamente zeradas, os legisladores reconheceram que não conseguirão pagar os salários dos funcionários públicos e nem as pensões que estão a cargo do Estado se ficarem sem receber uma ajuda estrangeira.

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Estados Unidos – Após um encontro com o chanceler britânico William Hague, em Washington, para discutir uma ajuda de emergência à Ucrânia, o secretário de estado americano John Kerry disse que os Estados Unidos têm o interesse de cooperar com o país para sanar a crise. “Isso não é uma soma-zero, não é o Ocidente contra o Oriente. Não deveria ser a Rússia, ou os Estados Unidos, ou outras escolhas. Isso é sobre as pessoas da Ucrânia. E os ucranianos estão fazendo uma escolha para o futuro. Nós queremos trabalhar com a Rússia, com outros países, com todo mundo que está disponível para garantir a paz desse dia em diante”, declarou.

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