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TVs tentam evitar que pesquisas vazem nas redes sociais

Autoridades temem que boca de urna possa desencorajar as pessoas de votar nos EUA, caso elas achem que a corrida eleitoral em seu estado já está decidida

Por Da Redação
6 nov 2012, 12h24

As redes de televisão dos EUA enfrentam um novo desafio na cobertura da eleição presidencial extremamente apertada deste ano: evitar que os resultados das pesquisas de boca de urna vazem para o Twitter, Facebook e outras redes sociais. Os grandes veículos concordaram em proteger os dados preliminares até que as urnas sejam fechadas em cada estado. Ou seja: nada de tuítes ou postagens no Facebook sobre as pesquisas até lá.

“Não vamos projetar ou caracterizar a disputa até que todas as urnas tenham fechado no estado”, disse Sheldon Gawiser, diretor de eleições para a rede NBC News. As autoridades eleitorais temem que o vazamento possa desencorajar as pessoas de votar, caso achem que a corrida em seu estado já está decidida.

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A proximidade entre o presidente Barack Obama e o republicano Mitt Romney nas eleições deste ano concentrou a atenção dos candidatos nos estados indecisos – como Ohio, Virgínia e Flórida – e no que as pesquisas de boca de urna podem sinalizar sobre quem vai ganhar a disputa pela Casa Branca.

Esse contexto relembra a disputa do ano 2000 entre o republicano George W. Bush e o democrata Al Gore. Alguns meios de comunicação projetaram a vitória de Gore na Flórida, enquanto as urnas na parte ocidental do estado permaneciam abertas. As redes depois voltaram atrás, deixando dúvidas sobre quem ganhou e provocando um mês de recontagem e batalhas judiciais.

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Dados da pesquisa de boca de urna são coletados pela Edison Media Research, de Nova Jersey, em nome da National Election Pool, um consórcio da ABC da Walt Disney, da Fox da News Corp,, da CNN da Time Warner, da NBC da Comcast Corp, da CBS da CBS Corp e da Associated Press. Isso significa que pequenos veículos de notícias e blogs não estão vinculados ao compromisso de sigilo e podem divulgar quaisquer dados que receberem.

Seguindo um modelo usado nas últimas três eleições, seis analistas – um de cada organização de notícias da National Election Pool – ficarão isolados em uma “sala de quarentena” durante seis horas, nesta terça-feira, sem acesso a telefone ou e-mail, disse Gawiser. Eles vão fazer uma análise preliminar dos dados antes da divulgação pelas agências de notícias.

(Com agência Reuters)

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