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Turquia cobra que EUA acelerem extradição de acusado por golpe

Governo Obama pediu evidências do envolvimento de Gulen na ação que deixou 270 mortos

Por Da redação
20 ago 2016, 09h05

O primeiro-ministro da Turquia, Binali Yildirim, afirmou neste sábado que seu governo quer que os Estados Unidos acelerem o processo para a extradição do clérigo Fethullah Gulen. O religioso vive em território americano, mas é acusado pelo governo turco de orquestrar o fracassado golpe do mês passado.

Yildirim disse que a Turquia e os EUA têm um acordo de extradição e pediu rapidez. “Nós queremos que o processo seja acelerado”, comentou. “Este homem era o líder de um golpe. O que estão esperando? O acordo entre os dois países é claro.”

O governo do presidente Barack Obama pediu evidências do envolvimento de Gulen e disse que o processo regular de extradição precisa seguir seu curso. O clérigo nega envolvimento no golpe de 15 de julho, que deixou mais de 270 mortos.

Yildirim disse também que a Turquia está disposta a aceitar um papel para o presidente sírio, Bashar al-Assad, durante um período de transição na Síria. Segundo ele, porém, Assad não tem lugar no futuro. Para o premiê turco, é preciso que a Síria não seja um país etnicamente dividido e que seja criado um sistema no qual todos os grupos étnicos estejam representados. A Turquia é um dos principais apoiadores dos rebeldes que lutam para derrubar Assad e abriga mais de 2,7 milhões de refugiados sírios.

O premiê turco ainda comentou as divergências internas de seu próprio país. Yildirim descartou uma nova iniciativa de paz com os rebeldes curdos. “Nós não vamos entrar em um diálogo com uma organização terrorista”, afirmou.

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A declaração é dada no momento em que o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) intensifica seus ataques com bombas contra policiais e militares. Mais de dez pessoas foram mortas em ataques nesta semana. Um cessar-fogo entre governo e PKK fracassou no ano passado, o que levou à retomada da violência que já levou a centenas de mortes.

Yildirim também disse que o grupo rebelde falhou em levar o processo de paz adiante. A Turquia e seus aliados consideram o PKK uma organização terrorista.

(Com Estadão Conteúdo)

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