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Turquia anuncia prisão da esposa de chefe do EI morto na Síria

Abu Bakr al-Baghdadi se suicidou durante uma operação das forças especiais americanas no final de outubro

Por Da Redação
6 nov 2019, 18h41

O governo da Turquia anunciou nesta quarta-feira, 6, que capturou uma das esposas e o cunhado do chefe do grupo extremista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, morto há pouco menos de duas semanas após uma operação militar liderada pelos Estados Unidos.

“Baghdadi cometeu suicídio em um túnel. Eles (Estados Unidos) fizeram uma grande campanha de comunicação com isto. Nós prendemos sua esposa, mas não fizemos nenhum alarde sobre isso”, afirmou o presidente turco, Recep Erdogan, durante um discurso em Ancara, capital do país.

Ontem, a Turquia anunciou a captura da irmã do terrorista, Rasmiya Awad, 65 anos, além de seu marido, cunhada e cinco filhos, perto de Azaz, uma cidade síria que fica a 15 quilômetros da fronteira turca.

Fontes de Ancara afirmaram à emissora de televisão Al Jazeera que as autoridades do país estão otimistas sobre a possibilidade de coletar novas informações sobre o EI dos presos. Segundo um dos oficiais envolvidos, a oportunidade é uma “mina de ouro” para o governo.

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Em pouco menos de duas semanas, várias pessoas ligadas a Al-Baghdadi foram presas ou mortas durante operações lideradas pelos Estados Unidos e pelas Forças Democráticas da Síria (FDS) no território sírio.

Um dia após o anúncio da morte do chefe do EI, um ataque liderado pelas FDS resultou na morte do número dois do grupo terrorista, o porta-voz Abu Hassan Muhajir.

Apesar dos esforços em capturar ou matar as lideranças do Estado Islâmico, um áudio veiculado nas redes sociais do grupo anunciou Abu Ibrahim Hashimi Qurashi como novo chefe dos jihadistas.

A morte do líder do Estado Islâmico teve muitos paralelos com a operação militar americana que resultou na morte de Osama bin Laden em 2011. Porém, enquanto a Al Qaeda se enfraqueceu após a morte de seu chefe, não se sabe se a eliminação de Al-Baghdadi será suficiente para desestabilizar o EI.

Estima-se que o grupo terrorista tenha até 8.000 membros militantes espalhados pela Síria, enquanto mais 11.000 seguem em custódia no norte do país. No mais recente atentado realizado pelos extremistas, 49 soldados do Mali morreram após a detonação de explosivos.

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(Com EFE)

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