Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Trump volta a citar Brasil como mau exemplo na pandemia

Em comício de campanha, presidente americano também afirmou que pediu redução de testes para desacelerar aumento de casos

Por Da Redação Atualizado em 21 jun 2020, 12h28 - Publicado em 21 jun 2020, 09h25

Em seu primeiro discurso de campanha desde a eclosão do coronavírus nos Estados Unidos, o presidente americano Donald Trump voltou a citar no sábado 20 o Brasil como mau exemplo na pandemia. O republicano fez a declaração para exaltar sua própria postura na crise – mas ressalvou que Jair Bolsonaro é seu “amigo”.

“O que há de errado em ter fechado (a economia). Nós salvamos milhões de vidas. Vocês sabem, muitas pessoas dizem que nós deveríamos ter adotado (imunidade de) rebanho. Vamos perguntar como estão no Brasil? Ele (Bolsonaro) é um grande amigo meu. Não estão bem. Vocês ouviram falar sobre a Suécia”, discursou. “Nós salvamos milhões de vidas e agora é hora de reabrir, de voltar ao trabalho.”

A Suécia, também citada por Trump, adotou inicialmente uma estratégia que não incluía quarentena nem outras medidas mais restritivas, apenas recomendações. O governo local mudou a abordagem após o país apresentar números muito superiores da Covid-19 em relação a seus vizinhos escandinavos.

Continua após a publicidade

No início do mês, o presidente americano já havia mencionado Brasil e Suécia como exemplos negativos no combate ao coronavírus. “Se você olhar para o Brasil, eles estão passando por dificuldades. A propósito, eles estão seguindo o exemplo da Suécia. A Suécia está passando por um momento terrível”, afirmou na época.

Testagem

Em outra declaração no comício, Trump afirmou que pediu a redução da testagem no país para desacelerar o aumento de casos. “Testar é uma faca de dois gumes. Nós testamos 25 milhões de pessoas”, destacou. “Esta é a parte ruim quando você faz testes nessa amplitude: você vai encontrar mais pessoas, você vai encontrar mais casos. Então eu disse para o meu pessoal: reduzam a velocidade da testagem, por favor. Eles testam e testam. Temos testes e as pessoas não sabem o que está acontecendo.”

Continua após a publicidade

Um funcionário da Casa Branca afirmou sob anonimato à Agência France-Presse que Trump “com certeza estava brincando para denunciar a absurda cobertura da mídia”.

O comício aconteceu em Tulsa, Oklahoma, em um auditório com capacidade para 19.000 pessoas, mas que ficou com alguns espaços vazios. Muitos dos presentes não usavam máscaras e o público precisou assinar um documento isentando o presidente em caso de uma eventual contaminação.

ASSINE VEJA

Acharam o Queiroz. E perto demais Leia nesta edição: como a prisão do ex-policial pode afetar o destino do governo Bolsonaro e, na cobertura sobre Covid-19, a estabilização do número de mortes no Brasil ()
Clique e Assine
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.