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Trump quer tirar a cidadania de quem queimar a bandeira dos EUA

A ideia do presidente republicano, porém, vai contra decisões da Suprema Corte dos Estados Unidos

Por Da redação
Atualizado em 30 nov 2016, 10h28 - Publicado em 30 nov 2016, 10h25

Depois de um período longe de polêmicas na internet, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a fazer promessas que não pode cumprir em seu Twitter. “Ninguém deveria poder queimar a bandeira americana – se o fizerem, devem haver consequências – talvez a perda de cidadania ou tempo na cadeia”, escreveu o republicano, na terça-feira.

Trump sugeriu a ideia logo após a emissora Fox News transmitir uma reportagem sobre um protesto na faculdade Hampshire College, em Massachusetts. Uma bandeira dos Estados Unidos foi queimada por um estudante da instituição, durante um protesto contra a vitória de Trump nas urnas.

De acordo com o jornal The New York Times, porém, seria quase impossível que o magnata pudesse colocar sua proposta em prática. Primeiro, Trump precisaria persuadir o Congresso a passar um estatuto criminalizando o ato da queima da bandeira, uma mudança importante no balanço entre poder governamental e liberdade individual prezado pelas instituições americanas.

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Mesmo que o presidente eleito levasse a regra para frente, pessoas condenadas encontrariam precedentes em decisões da Suprema Corte que mostram que a perda da cidadania é uma violação constitucional. Segundo o Times, a Justiça no caso Afroyim vs. Rusk, de 1967, que o governo não poder expatriar americanos contra sua vontade. Outro obstáculo é o caso Texas vs. Johnson, de 1989, que aponta que a queima de bandeiras é uma forma de expressão política defendida pela Primeira Emenda da Constituição do país.

Acordo com Irã

Trump recebeu um conselho claro do diretor da CIA, John Brennan, nesta quarta-feira. Em uma entrevista à emissora britânica BBC, Brennan afirmou que seria “desastroso” encerrar o acordo com o Irã, que previne que países desenvolva armas nucleares. Durante a campanha, o republicano ameaçou diversas vezes que iria desfazer o acordo, mas, para Brennan, a decisão fortaleceria os políticos de linha dura no Irã e poderia persuadir outros países a seguirem o mesmo caminho.

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