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Trump prepara discurso de posse inspirado em Reagan

O futuro presidente americano deve ressaltar seus planos para revigorar a economia do país, assim como fez Reagan

Por Da redação
Atualizado em 30 dez 2016, 12h55 - Publicado em 30 dez 2016, 12h51

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, passou o Natal com a família na Flórida e está preparando seu discurso de posse, pedra angular de seu mandato. O texto deve ser inspirado no estilo do ex-presidente republicano Ronald Reagan, que governou o país entre 1981 e 1989.

Depois de ter citado, durante a campanha presidencial, os ex-presidentes democratas John F. Kennedy e Franklin D. Roosevelt, assim como o republicano Abraham Lincoln, o presidente eleito planeja retomar no dia 20 de janeiro a “fala direta” de Reagan. O orador populista, porém, não escreve sozinho. O principal redator de seu discurso será o jovem californiano Stephen Miller, ex-conselheiro do futuro ministro da Justiça Jeff Sessions, que já escreveu o texto de Trump para a convenção do Partido Republicano.

Em 1981, depois de começar seu discurso com um agradecimento ao seu antecessor, Ronald Reagan afirmou que os Estados Unidos enfrentavam “um mal econômico de grande amplitude”. Prometeu reformar o regime fiscal e elogiou os méritos do livre comércio, dois temas que marcaram seus oito anos no poder. “Nesta crise atual, o Estado não é a solução para nosso problema. O Estado é o problema”, afirmou. Embora os assessores de Trump digam que o milionário ainda não definiu o tema principal de seu discurso, entre suas prioridades deve figurar o alívio dos encargos sobre as empresas para reativar a economia.

O discurso de posse marca o lançamento de uma nova presidência e costuma definir o rumo dos ocupantes da Casa Branca. Foi neste discurso que Kennedy (1961-1963) proclamou que “a tocha foi entregue a uma nova geração de americanos”, representando, assim, a guinada dos anos 1960. Também convidou os americanos a “não se perguntar o que o seu país pode fazer por vocês, mas o que vocês podem fazer por seu país”, dando um significado ao serviço nacional que perdura ainda hoje.

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Algumas décadas antes, Roosevelt (1933-1945) buscou dar novamente confiança a um país ainda sob o choque da Grande Depressão, ressaltando que “a única coisa da qual devemos ter medo é do próprio medo”. Antes, Lincoln (1861-1865) havia tentado curar as feridas da Guerra Civil, convocando os americanos a considerar o futuro “sem maldade contra ninguém, com bondade para todos”.

O discurso que Trump pronunciará em três semanas não será apenas um instrumento que permitirá medir a sua política. Também possibilitará avaliar as suas qualidades de orador e a sua capacidade para ampliar o horizonte dos americanos. O magnata costuma ficar mais confortável quando fala sem formalidades do que quando lê discursos preparados com antecedência, caso do texto de posse. Uma exceção notável, porém, foi seu discurso de anúncio como candidato à eleição presidencial, na convenção republicana de Cleveland, em julho. Um discurso inspirado no de Richard Nixon, feito em 1968.

(Com AFP)

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