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Trump perdoa 20, incluindo condenados por interferência nas eleições

Papadopoulos, conselheiro do republicano na campanha de 2016, havia admitido culpa de falso testemunho sobre a investigação de Müeller em 2016

Por Da Redação
23 dez 2020, 16h00

Com menos de um mês restante no cargo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu indultos a 20 condenados nesta terça-feira, 23. Entre eles, estão duas pessoas conectadas à tentativa de interferência da Rússia nas eleições americanas de 2016.

Trump também perdoou três ex-congressistas republicanos envolvidos em casos de corrupção e quatro funcionários da empresa militar Blackwater, envolvida no assassinato de 14 civis no Iraque em 2007. Um deles, Nicholas Slatten, cumpria prisão perpétua.

O perdão de maior destaque é o de George Papadopoulos, que cumpriu apenas 12 dias de detenção. Ele foi conselheiro para assuntos externos na campanha de 2016 do republicano e se declarou culpado de dar falso testemunho a agentes federais na investigação da chamada “trama russa”, liderada por Robert Müller.

A apuração sobre uma possível interferência russa na eleição americana de 2016 chegou à conclusão que, embora não fosse possível acusar a campanha de Trump de conspiração, tampouco era possível isentá-lo completamente do crime de obstrução de justiça.

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Outro beneficiado é o advogado Alex van der Zwaan, que se declarou culpado das mesmas acusações que Papadopoulos e permaneceu preso por 30 dias.

Os três ex-congressistas republicanos indultados são Duncan Hunter, da Califórnia, Chris Collins, de Nova York, e Steve Stockman, do Texas.

Hunter, que se declarou culpado no ano passado de mau uso de fundos de campanha, começaria a cumprir a pena de 11 meses de prisão a partir de janeiro. Collins, antigo apoiador de de Trump, se declarou culpado em 2019 de falso testemunho ao FBI e de conspirar para cometer fraudes e está cumprindo pena de 26 meses.

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Já Stockman, condenado em 2018 por fraude e lavagem de dinheiro, estava cumprindo sentença de 10 anos de prisão.

Dias atrás, Trump perdoou seu antigo Conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn, que havia se declarado culpado de mentir ao FBI sobre suas relações com o Kremlin.

Há alguns dias, surgiu a especulação, confirmada hoje, de que o presidente anunciaria um pacote de perdões de Natal – antes de passar o cargo no dia 20 de janeiro para o democrata Joe Biden, que venceu as eleições deste ano. Os perdões indicam que, embora Trump não tenha reconhecido a derrota para Biden, ele parece estar ciente de que terá que deixar o poder.

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(Com EFE)

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