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Trump pede lei de imigração, mas evita comentar separação de famílias

Presidente defendeu sua política de tolerância zero, argumentando que é melhor do que fronteiras totalmente abertas

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 19 jun 2018, 23h33 - Publicado em 19 jun 2018, 22h06

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu na noite desta terça-feira (19) aos congressistas republicanos que eles aprovem uma ampla legislação sobre a imigração. Apesar de tratar do tema, o magnata não fez comentários sobre a medida de separação de pais e filhos imigrantes na fronteira com o México.

Sobre a mais recente controvérsia na opinião pública que envolveu o Congresso, Trump falou, segundo um legislador, que o governo “tem de cuidar deste tema”. “É muito desagradável, é muito desagradável”, teria dito o presidente.

Muitos republicanos compareceram à reunião com o presidente nesta terça preparados para pressionar Trump a reverter a política de “tolerância zero”, que causou a separação de mais de duas mil crianças de seus pais nos últimos dois meses.

“Certamente queremos apoiar nosso presidente, mas a maioria de nós precisa apoiar nosso distrito primeiro”, disse o deputado republicano Mark Meadows, da Carolina do Norte.

A reunião no Capitólio foi originalmente concebida como uma chance de o presidente tratar com os republicanos da legislação sobre imigração – e para que os congressistas expusessem suas preocupações sobre as separações das famílias.

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Mais cedo, no entanto, em palestra a empresários, Trump defendeu sua política. “Nós só temos duas possibilidades: fronteiras totalmente abertas ou processo criminal por desrespeito à lei. Preferimos a segunda”, afirmou.

O presidente americano disse ainda que deseja que o Congresso “nos dê uma terceira opção”.

Também na terça-feira, o líder republicano no Senado, Mitch McConnell (Kentucky), disse que os republicanos rapidamente elaborariam uma legislação para abordar as separações familiares.

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O senador republicano John Cornyn, do Texas, disse que pretende apresentar um projeto de lei nesta semana que coloque as famílias detidas em uma instalação “humana” e “segura”, enquanto esperam que seus casos sejam processados.

A nova política do governo de deter adultos que tentam atravessar a fronteira sul dos Estados Unidos, que resultou na separação de crianças de pais ou outros adultos, provocou um debate explosivo nos últimos dias na opinião pública americana.

Ao mesmo tempo que democratas e alguns republicanos pediram o fim da política, Trump e funcionários do governo entraram na disputa e procuraram culpar o Congresso por não ter aprovado uma revisão mais ampla da lei de imigração.

A Câmara também está pronta para avaliar duas medidas mais amplas de imigração do Partido Republicano nesta semana.

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Os textos abordam questões como segurança nas fronteiras, financiamento para o muro na divisa com o México e uma maneira de proteger os “dreamers”, imigrantes indocumentados que foram levados ilegalmente aos Estados Unidos ainda crianças. A abrangência das propostas, no entanto, sofre resistência entre os parlamentares.

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