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Trump oferece a Kim proteção ou ‘dizimação’ por acordo de desnuclearização

Presidente americano diz que não quer depor o líder norte-coreano, mas ameaçou destruir o país asiático caso não firme um acordo de desnuclearização

Por Da redação
18 Maio 2018, 09h22

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantou nesta quinta-feira (17) novas dúvidas sobre a realização de sua reunião com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, expressando surpresa com a escalada na linguagem dura usada por Pyongyang nos últimos dias.

Ainda assim, o republicano assegurou que continua com os preparativos para a cúpula e tentou atrair Kim para a mesa de negociações ao unir uma oferta de proteções políticas, aliada a uma ameaça de “dizimação” caso um acordo de desnuclearização não fosse alcançado.

Falando no Salão Oval da Casa Branca, Trump disse que Kim poderia permanecer no poder se os dois lados chegarem a um acordo para livrar a Coreia do Norte das armas nucleares. Caso contrário, o país deve esperar “total dizimação”, disse o presidente em sua primeira ameaça direta a Pyongyang desde que os dois lados concordaram em negociar. “Se fizermos um acordo, acho que Kim Jong-un ficará muito, muito feliz”, disse Trump.

A nova sensação de incerteza sobre a cúpula veio depois que a Coreia do Norte passou o segundo dia consecutivo criticando duramente Washington e Seul, encobrindo o otimismo visto durante os Jogos Olímpicos de Inverno em fevereiro e em um encontro entre Kim e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

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Comparações com a Líbia

Trump disse que os Estados Unidos não estão buscando o “modelo da Líbia” para a desnuclearização da Coreia do Norte, contradizendo o que havia sugerido o conselheiro americano de segurança nacional, John Bolton.

A fala de Bolton, comparando o acordo de desnuclearização da Líbia com o que os Estados Unidos estariam procurando firmar com o governo de Kim, enfureceu a Coreia do Norte, que ameaçou retirar-se da cúpula com Trump, marcada para 12 de junho, em Singapura.

Muamar Kadafi, da Líbia, abandonou as armas nucleares em 2003 em troca da suspensão das sanções econômicas impostas pelos americanos, mas acabou sendo morto por rebeldes apoiados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), da qual os Estados Unidos fazem parte, anos depois. Trump assegurou que seu governo não está tentando depor Kim Jong-un.

(Com Estadão Conteúdo)

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