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Trump nomeia ultraconservadores na CIA, Justiça e segurança nacional

O senador Jeff Sessions, conhecido por sua postura linha-dura com imigrantes, chefiará o Departamento de Justiça

Por Da redação
Atualizado em 18 nov 2016, 17h21 - Publicado em 18 nov 2016, 17h20

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a nomeação de três ultraconservadores para as posições-chave no primeiro escalão do governo. O senador Jeff Sessions chefiará o Departamento de Justiça, o deputado Mike Pompeo ocupará o cargo de diretor da CIA e o general da reserva Mike Flynn foi escolhido como assessor de segurança nacional.

Jeff Sessions. de 69 anos, defende uma postura extremamente dura contra a imigração ilegal, um dos pilares da campanha do republicano. “Recebo com entusiasmo a visão de Trump de ‘um só Estados Unidos’ e seu compromisso com a igualdade perante a lei. Aspiro cumprir integralmente com as minhas funções com inabalável dedicação à justiça e equidade”, afirmou o senador. Durante os governos de George W. Bush e de Obama, ele se opôs a vários projetos de regularização de imigrantes ilegais.

O general da reserva Michael Flynn, de 58 anos, será assessor de segurança nacional de Trump, uma posição atualmente ocupada por Susan Rice. Entre 2012 e 2014, ele dirigiu a Agência de Inteligência da Defesa (DIA), período em que foi criticado por suas declarações hostis contra o Islã.

Flynn também é conhecido por sua postura conciliadora para com a Rússia – nesta quinta-feira, em viagem à Europa, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu que Trump defenda os “valores e as normas internacionais” quando negociar com o presidente russo, Vladimir Putin, e não tente apenas fechar acordos com Moscou.

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O magnata imobiliário decidiu colocar à frente da Agência Central de Inteligência (CIA) o congressista do Kansas Mike Pompeo, que chegou à Câmara dos Representantes pelo Tea Party, a ala ultraconservadora do Partido Republicano. O futuro chefe da CIA fez parte da comissão de investigação do Congresso, dominado pelos republicanos, sobre o ataque à missão diplomática americana em 2012 em Benghazi, na Líbia, que matou quatro americanos, incluindo o embaixador. A comissão acusou Hillary Clinton, ex-secretária de Estado e rival de Trump na eleição presidencial, de ter minimizado a ameaça extremista na Líbia.

Os três aceitaram as suas nomeações, mas o Senado terá de aprovar a nomeação de Pompeo e Sessions – para o cargo de assessor de segurança nacional não é necessária a aprovação dos congressistas.

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Outras nomeações

No domingo, o presidente eleito anunciou o nome de Steve Bannon, chefe do portal de extrema-direita Breitbart, como estrategista e conselheiro de Trump. Reince Priebus, de 44 anos e presidente do Comitê Nacional do Partido Republicano, também foi escolhido chefe de gabinete da Casa Branca.

Em contraste com estas figuras linha-dura, Trump vazou os nomes de personalidades mais moderadas para liderar a diplomacia americana. Ele deve ser reunir neste fim de semana com o republicano moderado Mitt Romney, ex-candidato presidencial derrotado por Barack Obama em 2012 e crítico da candidatura de Trump durante as prévias do Partido Republicano. A imprensa americana afirma que o ex-governador de Massachusetts será nomeado secretário de Estado.

Trump, que desde a sua eleição quase não deixou o seu arranha-céu em Nova York, vai viajar no fim de semana para um clube de golfe em Nova Jersey, onde continuará as reuniões para completar seu gabinete.

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(Com AFP)

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