Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Trump impõe novas sanções contra ‘ditadura da Venezuela’

O decreto é o maior pacote de sanções adotado por Washington contra Maduro até hoje

Por Da redação
25 ago 2017, 19h03

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto presidencial que proíbe transações com novos títulos de dívida do governo da Venezuela ou de sua petroleira estatal na tentativa de interromper o financiamento que alimenta a “ditadura de Nicolás Maduro“, anunciou a Casa Branca nesta sexta-feira.

O decreto é o maior pacote de sanções adotado por Washington contra Maduro até hoje e tem por meta punir o governo de esquerda pelo que Trump classificou como uma erosão da democracia no país rico em petróleo, já sofrendo com uma crise econômica.

Proibir negociações com títulos novos tornará difícil para a combalida petroleira PDVSA refinanciar o pesado fardo de sua dívida. Investidores esperavam que a empresa tentasse reduzir pagamentos iminentes por meio de uma operação como essa, que geralmente exige a emissão de novos papéis.

A medida pode deixar a estatal, já carente de dinheiro, ainda mais perto de um possível calote, ou intensificar sua dependência da China e da Rússia, parceiros essenciais que já emprestaram bilhões de dólares a Caracas. Mas o decreto protege os portadores da maioria dos títulos existentes do governo e da PDVSA, que ficaram aliviados pelo fato de as sanções não terem ido mais longe.

Até aqui, o governo de Trump só tinham imposto sanções financeiras e jurídicas contra Maduro e 20 funcionários e colaboradores, acusando-os de ferir a democracia, corrupção ou violação dos direitos humanos.

Crise humanitária?

O governo de Maduro criticou as novas sanções americanas contra o país e questionou se o objetivo dos Estados Unidos era o de criar uma “crise humanitária” em seu país. “Esta é a pior das agressões”, afirmou o chanceler Jorge Arreaza à imprensa depois da reunião com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. “A Venezuela é uma democracia”, enfatizou.

Continua após a publicidade

“O que querem fazer? Fazer o povo venezuelano passar fome? É isso que querem fazer?”, questionou. Arreaza disse também que, para compensar o impacto, Caracas vai se aproximar mais da Rússia e da China.

Sem operação militar em breve

Em coletiva de imprensa, a Casa Branca descartou uma eventual operação militar contra a Venezuela no futuro próximo, uma possibilidade evocada há duas semanas por Trump, mas rechaçada pelos países da América Latina, incluindo os mais críticos a Maduro.

“Avaliamos uma ampla gama de opções. Qualquer decisão será tomada em acordo com nossos parceiros na região. Nenhuma ação militar está proposta no futuro próximo”, declarou o general HR McMaster, assessor de segurança nacional do presidente Donald Trump.

Continua após a publicidade

(Com Reuters e AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.