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Trump: ´farei o necessário para manter comércio mundial justo’

O presidente dos EUA disse ainda que o país recebe tratamento injusto de outras nações e falou sobre encontro com Kim Jong-Un

Por Da Redação
Atualizado em 9 jun 2018, 16h53 - Publicado em 9 jun 2018, 16h51

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu neste sábado na Cúpula do G7, no Canadá, que seu país fará “o necessário” para que tenha relações comerciais “justas” com outras nações. Ele aproveitou o encontro para dizer que o tempo em que os outros países se aproveitaram comercialmente dos Estados unidos chegou ao fim.

O presidente americano concedeu uma entrevista coletiva na sede da cúpula, na cidade canadense de La Malbaie, pouco antes de deixar a reunião para se dirigir diretamente para Cingapura, onde realizará um encontro com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, em 12 de junho, na próxima terça-feira.

Sobre o assunto, ele se limitou a dizer que levará apenas “um minuto” para saber se o líder norte-coreano está disposto a negociar de forma séria com os EUA. Ao ser questionado por jornalista a respeito do tempo disponibilizado para a conversa com o líder, Trump disse que “ele é assim” e que não perderá tempo se achar que Kim Jong-Um não está sendo honesto.

A respeito das relações comerciais, que Donald Trump admitiu ser o principal tópico da discussão da Cúpula do G7, o presidente insistiu que os EUA estão sendo tratados de forma injusta por “todo o mundo” e que vai acabar com essa situação. Ele ameaçou que os Estados Unidos deixarão de fazer comércio com as nações que mantiverem tarifas sobre as exportações de seu país, especialmente no setor agrícola, e afirmou que lançou a ideia de eliminar “todas as barreiras, todas as tarifas e todos os subsídios”.

Para Trump, “é muito injusto” para os agricultores americanos que outros países como Canadá e Índia imponham elevadas tarifas aos seus produtos. O americano também voltou a repetir que seria bom que a Rússia fosse reincorporada ao G7 e comentou que alguns dos presentes na cúpula “gostaram da ideia”.

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O presidente disse também que não fala com Putin, presidente da Rússia, “há muito tempo” e justificou sua proposta dizendo que a reincorporação de Moscou ao grupo “seria bom para o mundo, para a Rússia, para os Estados Unidos e para os países do G7”.

Ele não quis relacionar as razões pelas quais a Rússia foi expulsa do grupo em 2014 à anexação do território ucraniano da Crimeia, e jogou a culpa em seu antecessor, Barack Obama, por “permitir” que isso ocorresse e assinalou que teria feito as coisas de forma “muito diferente”. Trump argumentou também que o G8 (G7 mais a Rússia) “tem mais sentido” que o bloco atual.

O presidente classificou como “fake news” uma pergunta feita por um repórter da emissora CNN sobre sua relação tensa com outros líderes do G7, especialmente com a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro ministro canadense Justin Trudeau. Trump também garantiu que sua relação com outros líderes é de “dez para dez”, embora haja diferenças sobre política comercial.

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Donald Trump culpou seus antecessores pelo déficit comercial dos EUA com outros países e disse que “vai resolver” o assunto.

“A União Europeia é brutal com os EUA em tarifas. Eles sabem disso e sorriem para mim quando eu digo. Nem eles acreditam que conseguiram isso. Mas acabou. Temos um déficit de 100 bilhões de dólares com o México e isso não inclui todas as drogas que estão chegando porque não temos um muro”, acrescentou.

“Mas isso vai mudar. Não há outra opção. Se não mudar, não vamos fazer comércio com eles”, concluiu  chefe de estado americano.

(Com agência EFE)

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