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Trump está desintegrando laços com a Europa, diz ministro alemão

Ministro das Relações Exteriores da Alemanha crê que as decisões de política externa americana são tomadas sem consideração pela posição europeia

Por Da redação
6 dez 2017, 09h57

As novas políticas implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão desintegrando os tradicionais laços entre os americanos e a União Europeia, advertiu o ministro das Relações Exteriores da AlemanhaSigmar Gabriel.

Para o ministro, os Estados Unidos tratam cada vez mais a Europa como concorrente global, ao invés de um parceiro. A arquitetura política transatlântica tradicional, instalada desde a Segunda Guerra Mundial, está começando a “desmoronar”, acrescentou Gabriel, durante o Fórum de Política Externa de Berlim. O evento precede um encontro de ministros da Otan, que começa na próxima terça-feira em Bruxelas.

Sigmar Gabriel citou a decisão de Trump de retirar os Estados Unidos do acordo climático de Paris, suas constantes críticas ao pacto nuclear internacional com o Irã e as sanções aprovadas pelo Congresso americano contra a Rússia, que poderiam prejudicar o fornecimento de energia e combustíveis para a Alemanha. “Se o acordo com os iranianos ruir, o risco de guerra e insegurança aumenta para a Europa”, alertou.

Além disso, o ministro também mencionou as intenções americanas de transferir sua embaixada em Israel para a cidade de Jerusalém. A medida pode desequilibrar a ordem de forças no Oriente Médio e prejudicar o processo de paz entre israelenses e palestinos.

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Para Gabriel, todas essas decisões da política externa americana foram tomadas pelo governo Trump sem consulta ou consideração pela posição europeia.

As relações entre os Estados Unidos e a Alemanha foram prejudicadas desde o início do mandato de Trump. O presidente americano descreveu a política de imigração e refugiados da chanceler Angela Merkel como um “erro catastrófico” e acusou o país de não pagar “dívidas” à Otan. O republicano também criticou em várias ocasiões o desequilíbrio comercial entre os alemães e os americanos.

Trump e seus assessores estabeleceram uma visão de que “o mundo não é mais uma comunidade global, mas uma arena e também um campo de batalha em que as nações, atores e empresas lutam por vantagens”, disse Gabriel. O ministro advertiu que a Alemanha não deveria aceitar a nova política americana de forma submissa.

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