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Trump elogia Saddam Hussein por “matar terroristas”

Representantes da campanha de Hillary Clinton condenaram imediatamente o candidato republicano pelos comentários favoráveis ao ditador do Iraque

Por Da Redação
6 jul 2016, 09h26

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou na terça-feira à noite o ditador iraquiano Saddam Hussein por “matar terroristas”, o que provocou críticas imediatas da rival democrata Hillary Clinton. Durante um evento de campanha na Carolina do Norte, em mais de uma de sua série de declarações polêmicas, Trump afirmou que os Estados Unidos “não deveriam ter desestabilizado” o Iraque, que é agora um reduto do grupo extremista Estado Islâmico (EI), 13 anos após a invasão que acabou com o regime de Saddam.

“Ele era um cara mau, realmente um cara mau. Mas sabem o que ele fazia bem? Ele matava terroristas. Ele fazia isto tão bem”, afirmou o republicano. “Eles não liam seus direitos, eles não conversavam. Se eram terroristas, estava acabado”, comentou, elogiando a forma como o regime de Hussein tratava criminosos.

No passado, o candidato já havia dito que o mundo estaria “cem por centro melhor” se ditadores como Saddam e o líbio Muamar Kadafi ainda estivessem no poder. “Hoje em dia, o Iraque é a Harvard do terrorismo. Quer ser um terrorista? Vá para o Iraque, que é como se fosse Harvard”, ironizou Trump durante o comício, em referência à prestigiosa universidade americana.

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A campanha de Hillary Clinton não demorou a atacar o adversário por seus elogios ao ditador iraquiano, que foi morto na forca em dezembro de 2006, condenado por ter ordenado o assassinato de 150 xiitas duas décadas antes. “Esta noite, Trump voltou a elogiar a Saddam Hussein como um grande assassino de terroristas, comentando com aprovação que ele nunca se incomodou de ler os direitos de ninguém. Na realidade, o regime de Hussein patrocinava o terrorismo”, afirmou em um comunicado Jake Sullivan, assessor de Clinton.

“Os elogios de Trump a ditadores brutais e as lições distorcidas que parece ter aprendido da história deles demonstram novamente como ele seria perigoso como o comandante em chefe e o quão indigno ele é para o cargo que ambiciona”, apontou a nota do Partido Democrata.

(Com AFP)

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