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Trump diz não estar satisfeito com versão para morte de jornalista

Governo da Arábia Saudita diz que Jamal Khashoggi morreu dentro do consulado do país em Istambul, depois de uma briga; ele estava exilado nos Estados Unidos

Por Da Redação
20 out 2018, 18h44

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste sábado que não está satisfeito com a explicação da Arábia Saudita sobre as circunstâncias da morte do jornalista saudita e crítico do governo de seu país Jamal Khashoggi. Ele era colaborador do jornal The Washington Post e estava exilado nos Estados Unidos desde 2017.

Khashoggi esteve desaparecido desde o dia 2 de outubro, quando entrou no consulado de seu país em Istambul, na Turquia, para buscar documentos para o seu casamento. Sua futura mulher ficou esperando do lado de fora, mas ele nunca mais foi visto.

Inicialmente, o governo saudita sustentou a versão de que o jornalista havia deixado o consulado no mesmo dia em que entrou. Nesta sexta-feira, porém, confirmou a sua morte dentro do consulado. De acordo com a nova versão divulgada, Khashoggi se desentendeu com algumas pessoas e morreu em confronto. Dezoito sauditas foram presos em decorrência das investigações, de acordo com o mesmo governo. O corpo não foi encontrado.

Questionado por jornalistas sobre se a explicação saudita o deixava satisfeito, Trump afirmou: “Não, não estou satisfeito até que nós encontremos a resposta. Mas (a nova versão) foi um grande primeiro passo, um bom primeiro passo. Mas eu quero chegar até a resposta.”

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O governo saudita só divulgou a nova versão depois de muita pressão dos Estados Unidos, da França e da Alemanha. Serviços das agências de inteligências e do governo turco apontavam para o assassinato, com supostas gravações e áudios que indicariam que Khashoggi foi torturado e decapitado no consulado.

As suspeitas sobre o suposto mandante do crime recaem sobre o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, que já havia tentado censurar Khashoggi. Elee nega qualquer envolvimento. Trump disse a repórteres, neste sábado, ser possível que o príncipe não tivesse conhecimento da morte.

(Com a Reuters)

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