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Trump diz estar disposto a se reunir com Rohani ‘sem condições prévias’

Irã e Estados Unidos subiram o tom das suas ameaças nas últimas semanas, após a saída de Washington do acordo nuclear

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2018, 19h54 - Publicado em 30 jul 2018, 18h11

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (30) que está disposto a se reunir com seu homólogo iraniano, Hassan Rohani, “sem condições prévias”, pois “não há nada de mau em se reunir”.

Durante uma entrevista conjunta com o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, na Casa Branca, Trump respondeu assim ao ser perguntado pela imprensa sobre um possível contato com o líder iraniano após o aumento das tensões entre ambos os países nas últimas semanas.

“Sem condições prévias. Se quiserem se reunir, me reunirei”, disse Trump alegando que esse tipo de contato é bom para os Estados Unidos, como fez com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

“Certamente me reuniria com o Irã se quisessem se reunir. Não sei se estão prontos ainda, agora estão tendo dificuldades”, disse Trump.

Irã e Estados Unidos subiram o tom das suas ameaças nas últimas semanas, ao mesmo tempo em que a data de entrada em vigor das sanções americanas contra Teerã se aproxima.

“Nunca mais volte a ameaçar os Estados Unidos ou sofrerá consequências que poucos sofreram antes na história”, escreveu o presidente americano em sua conta no Twitter na semana passada, em referência a Rohani.

“Já não somos um país que aguentará suas palavras dementes de violência e morte. Seja cauteloso!”, acrescentou o presidente americano, que antes mesmo de ocupar o cargo já tinha demonstrado uma atitude hostil em relação ao Irã.

Sua política contrária ao regime dos aiatolás o levou, em maio, a retirar os Estados Unidos do acordo nuclear de 2015 com o Irã e a voltar a impor sanções a Teerã. Estas sanções, divididas por setores de atividade em duas rodadas, entrarão em vigor em agosto e em novembro, e ameaçam afundar a já enfraquecida economia iraniana.

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No entanto, os demais signatários do pacto de 2015 (Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha) estão tentando salvar o acordo nuclear, cujo futuro depende em grande parte de garantir a venda de petróleo iraniano.

Por sua vez, o Irã está negociando com países europeus, assim como com a China e a Índia, seus principais compradores de petróleo, cujas exportações diárias chegaram no mês passado aos 2,8 milhões de dólares de barris de petróleo cru e condensado.

(Com EFE)

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