Meio-irmão de Obama, quem diria, apoia Trump
O meio-irmão de Obama revelou em julho que planejava votar em Trump. A relação de Malik Obama com seu irmão famoso é distante e fria
Um das sensações na plateia durante o último debate entre os candidatos à Presidência dos Estados Unidos na noite desta quarta-feira foi um parente do presidente Barack Obama: seu meio-irmão Malik Obama. Convidado pelo candidato do Partido Republicano, Donald Trump, Malik é filho do pai de Obama, que também se chamava Barack.
Trump encontrou em Malik apoiador entusiasta que não tem medo de criticar os democratas só porque ele é relacionado com o presidente. O meio-irmão de Obama revelou em julho que planejava votar em Trump.
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A chefe de campanha de Trump, Kellyanne Conway, explicou em entrevista à rede de televisão MSNBC que Malik Obama “queria” assistir ao debate e que está “feliz” por ter sido convidado. Perguntado em sua entrevista coletiva diária sobre esse convite, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, comentou que Obama não dedicou tempo para pensar a respeito e que quase não existe relação entre o presidente e seu meio-irmão.
Sentado discretamente no auditório da Universidade de Las Vegas, local do debate, Malik se portou de maneira tímida e limitou-se a cumprimentar algumas pessoas que foram conversar com ele, entre eles a ex-candidata à vice-presidência Sarah Palin e o pré-candidato derrotado Ben Carson.
Malik tem 58 anos e é três anos mais velho que seu famoso meio-irmão. Ele foi criado no Quênia e conheceu Barack apenas em 1985, quando ambos estavam na faixa dos 20 anos. A relação entre os dois meio-irmãos nunca foi próxima e deteriorou-se ao longo dos anos. O meio-irmão do presidente tem cidadania americana e queniana, e divide seu tempo entre a pequena vila de Nyangoma-Kogelo, no oeste do Quênia, e Washington.