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Trump concede indulto a ex-assessor que mentiu sobre interferência russa

Michael Flynn, ex-conselheiro de Segurança Nacional, se declarou culpado em 2017 de mentir ao FBI sobre contatos com agentes de Moscou

Por Da Redação
25 nov 2020, 19h34

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu indulto nesta quarta-feira, 25, ao ex-conselheiro de Segurança Nacional, o general da reserva Michael Flynn, que foi uma das figuras centrais do Russiagate, o escândalo da interferência do governo da Rússia sobre as eleições americanas em 2016. Ele se declarou duas vezes culpado ao FBI, a polícia federal americana, por mentir para investigadores. 

“É uma grande honra anunciar que o General Michael T. Flynn recebeu o Perdão Pleno. Parabéns a Flynn e sua família maravilhosa, sei que agora você terá um Dia de Ação de Graças fantástico!”, tuitou Trump.

O perdão presidencial que isentou Flynn de acusações por crimes federais já era esperado. O portal de notícias Axios e o jornal The New York Times já haviam publicado recentemente, com base em fontes não identificadas, que Trump concederia o indulto ao ex-funcionário.

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Flynn, que servira como conselheiro sênior para a campanha presidencial de Trump em 2016, foi nomeado conselheiro de segurança nacional com a chegada do republicano à Casa Branca.

Frente à pressão por suspeita de ter se associado a um esquema do Kremlin para interferir nas eleições americanas, Flynn pediu demissão de seu cargo no governo federal apenas 22 dias após assumi-lo — a primeira queda de uma autoridade do alto escalão da presidência Trump.

As conversas secretas de Flynn com o embaixador russo em Washington em dezembro de 2016, antes da posse de Trump, foram a base da ampla investigação do procurador especial Robert Mueller sobre a interferência russa nas eleições americanas que levaram o republicano à Casa Branca. Flynn foi o único funcionário da Casa Branca durante a gestão de Trump a ser condenado como parte da investigação conduzida por Mueller.

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Ainda em 2017, o general da reserva se declarou culpado de mentir ao FBI sobre seus contatos com agentes de Moscou.

Trump sempre alegou que a investigação sobre o Russiagate era uma “caça às bruxas” política e que Flynn é um “bom homem”.

Em maio de 2020, o Departamento de Justiça já havia retirado o processo contra Flynn, alegando que as supostas mentiras ao FBI não eram significativas. Um juiz federal, porém, exigiu uma nova revisão do caso.

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(Com AFP)

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